Segundo a Polícia Militar (PM), Danilo Ferreira Alicer (foto ao lado), de 25 anos, pintava a parede de um estabelecimento comercial localizado na rua 13, entre as avenidas Amapá e Rio Branco, quando foi surpreendido por dois homens em uma moto. Um dos suspeitos desceu do veículo e atirou várias vezes contra a vítima, que morreu no local. De acordo com testemunhas, um dos homens filmou toda a ação com um celular. A informação, porém, ainda não foi confirmada pela PM.
O corpo de Danilo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Gurupi para exames. A perícia e a Polícia Civil (PC) estiveram no local.
Passagens pela polícia
Danilo já havia sido preso sob suspeita do assassinato de Tiago Silva Santos, conhecido como “Nego Bruxo”, crime ocorrido em dezembro de 2010. Em júri popular, em outubro de 2013, ele foi absolvido depois de confessar o crime e alegar que havia agido em legítima defesa.
Em junho de 2012, Danilo foi preso pela prática do crime de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. Ele também era suspeito da morte do sargento da Polícia Militar, Leosmar Santos. Na época, o então delegado titular da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC) disse que, após a prisão dois homens por tentativa de homicídio, um revólver calibre 38 havia sido apreendido. A Polícia Civil, então, encaminhou a arma para exame de confronto balístico, onde foi constatado que se tratava do mesmo revólver de onde saíram os projéteis que mataram o sargento Leosmar.
Durante o interrogatório, os criminosos disseram que haviam pego a arma com um adolescente e que ele seria o proprietário do revólver. Os policias, então, foram até a casa do menor, que confessou ser o dono da arma e disse também que havia emprestado a mesma para Danilo, dois dias antes do assassinato do policial militar. O revólver foi devolvido dois dias depois do crime.
Entretanto, Danilo foi solto pouco tempo depois por falta de mais provas. (Informações de Tiago Souza/Redeto)