O presidente da ACIG, Adailton Fonseca, comentou sobre a Assembleia Geral Ordinária da Entidade em que foi mostrado o crescimento no número de associados da entidade em 112%, assim como as ações contra o Estado e União para reduzir a carga tributária do empresariado e defendeu ainda a aplicação da lei que criou a região metropolitana no sul do Tocantins. “Gurupi teve algum crescimento social, muito embora isso não reflete no crescimento econômico e isso nos preocupa muito”, disse Adailton ao defender o papel institucional em cobranças aos governos.
por Wesley Silas
Na noites da quarta-feira, 03, aconteceu na Associação Comercial e Industrial de Gurupi, presidida pelo empresário Adailton Fonseca, uma Assembleia Geral Ordinária da Entidade, ocasião em que foi aprovada a prestação de contas da entidade e mostrar aos associação o crescimento do número de associados e a participação da entidade no debate do crescimento econômico e social de Gurupi e região.
“Tivemos um excelente número de associados presentes e aproveitamos o momento de interação entre os associados e a direção da entidade para conversamos sobre o atual momento da ACIG e aproveitamos para relacionar algumas conquistas, dentre elas a reforma e ampliação das instalações física da associação, autonomia e viabilidade financeira da entidade, a modernização de processos e a absoluta transparência na gestão”, disse Adailton.
Ele citou ainda as grandes parcerias entre a Cooperativa de Crédito Sicredi e com o Banco comercial Santander e o crescimento do número de associados.
“Uma das grandes conquistas foi o aumento da representatividade da entidade. Assumimos em janeiro de 2017 com 195 associados e hoje temos 412 associados, um crescimento no prazo de um pouco mais de dois anos que chegou a 112% que algo que devemos comemorar”, festejou Adailton.
Adailton Fonseca defendeu que uma das maiores conquista da ACIG foi a conquista da confiança dos associados nos propósitos da entidade e sua credibilidade junto a sociedade. Ele citou ainda duas ações a entidade está pleiteando contra os governos Estadual e União no intuído de reduzir a carga tributária do empresariado.
“Isso nos deu condições de cumprir, na essência, o nosso papel institucional que é a razão da nossa existência que é a defesa da atividade econômica e dos desenvolvimento social de Gurupi e da região sul. Um exemplo muito claro disso é que hoje temos uma ação contra o Estado de Tocantins que busca a ilegalidade da cobrança da complementação de alíquota do ICMS e por meio da ACIG representamos mais de 60 empresas nesta ação. Outro exemplo mais recente é a ação que impetramos contra a União buscando a ilegalidade e a retirada do PiS e da Cofins, assim como da contribuição social e do imposto de renda da pessoa jurídica da base de cálculo do ICMS. Essas ações reduzem carga tributária e valoriza a atividade econômica, reduzindo custo, inclusive para o consumidor final”, explicou Adailton.
Futuro da ACIG
Conforme Adailton durante a reunião de ontem foi conversados sobre o futuro da gestão da ACIG que iniciou em janeiro deste ano.
“Temos alguns objetivo e dentre eles, o mais importante é a regionalização da atuação da entidade com a meta de expandir os nossos serviços em 17 cidades que compõem a região metropolitana de Gurupi que existe por lei desde 2014, mas não saiu do papel e pretendemos fazê-la sair do papel ao menos no que se refere a representatividade institucional ou da atividade econômica”, disse.
Dentro da estratégia da entidade em fortalecer na região sul estão o aumento de serviços que disponibiliza aos associados e maior participação no debate voltado para o desenvolvimento econômico e social da região.
“Temos muitas coisas saindo do forno para os associados e para os funcionários e seus dependentes. Temos um objetivo de maior atuação social da entidade que é algo que precisamos trazer a atividade econômica para contribuir mais, efetivamente, no social de Gurupi e da região. Pretendemos ainda intensificar o trabalho institucional em defesa da atividade econômica, de sugerir, criticar e alertar os governos para que adotem políticas públicas que promovam o crescimento econômico e o desenvolvimento social da nossa região porque temos uma grande preocupação com o nosso Estado e a nossa cidade”, justificou.
Segundo Adailton, a entidade entende que o Estado passar por um momento difícil em diversas áreas ao tempo que o desenvolvimento econômico não acompanha o desenvolvimento social de Gurupi .
“Gurupi teve algum crescimento social, muito embora isso não reflete no crescimento econômico e isso nos preocupa muito. Uma cidade que não cresce economicamente da mesma forma que cresce socialmente esta conta não é sustentável. Daqui há pouco podemos ter problemas para manter equipamento sociais importantes para a sociedade. Então, continuaremos fazendo o nosso trabalho de alertar governos para adotar políticas públicas para promover desenvolvimento econômico e social de Gurupi e região sul”, concluiu.