Um incêndio na vegetação da área da antiga indústria de Arroz Araguaia no Centro de Gurupi preocupou a vizinhança que todos anos se assustam com as chamas.
“Os moradores da redondeza estão preocupados. Quando o fogo começou quase atingiu as casas que ficam próximas à Viação Javaés devido ao mato alto. Agora está uma fumaça só. Todos os anos é a mesma coisa”, disse a funcionária pública, Lívia Póvoa
Ao longo dos anos a falta de uma destinação para área tem sido alvo de vários debates, que vão desde os mais radicais como desapropriação anunciado em outubro de 2014 e pressão nos proprietários para que eles apresentassem um plano macro de ocupação e, assim, evitar prejuízos futuros na implantação de equipamento urbano e comunitário e espaços livres para uso público.
Caso for levando em consideração o Plano Diretor do Município, que está sendo revistado, o município já poderia ter tomado medidas que mudaria a realidade e promoveria uma nova visão da entrada da cidade.
Neste sentido, selecionamos alguns artigos da Lei 009/2007, que institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Gurupi que garante “a todos os habitantes da Cidade o acesso a condições seguras e eficientes de qualidade do ar, da água, dos alimentos, de circulação e habitação em áreas livres de resíduos, de poluição visual e sonora, de uso dos espaços abertos e verdes, inclusive, criando-os onde não existirem ou forem insuficientes, preservando, conservando e controlando as áreas de preservação permanente” […] coíbe “o uso especulativo da terra como reserva de valor, de modo a assegurar o cumprimento da função social da propriedade” […] prevê “a retenção especulativa de imóvel urbano que possa resultar na sua sub-utilização ou não utilização; proibir a poluição e a degradação ambiental […] e determina “a aplicação dos seguintes instrumentos jurídicos e urbanísticos: IPTU progressivo no tempo”.