Na quinta-feira, 03, Deivid Benasor da Silva Barbosa, estava em seu escritório quando uma advogada ligou para ele afirmando que o assunto tratava de vida ou de morte, em seguida ele foi até a Sede da Subseção da OAB de Paraupebas (PA) e foi recebido pela advogada, que é conselheira da OAB, juntamente com um advogado da Capital paraense quando recebeu a notícia da ameaça, supostamente feita pela Polícia Militar daquela cidade.
por Wesley Silas
“Quando eu cheguei este advogado reportou a mim dizendo que na noite anterior ele tinha sido procurado por um agente da Polícia Civil que indagou a ele se conhecia o presidente da Subseção, e, de forma curiosa ele perguntou ao agente o motivo que ele estava perguntando: Ele falou que circulava no meio policial, da Polícia Militar, um plano para assassinar o presidente da Subseção de Paraupebas e estaria bastante avançado com a vinda de dois militares da Capital para poder executá-lo pelo fato de que ele vem batendo muito na polícia e sendo muito duro nas suas posições e pedido de providencias envolvendo policiais militares, tanto aos de rua, quanto aos de operação da Polícia Militar”, disse o advogado em um áudio que ele publicou em um grupo de colegas de faculdade de Direito do Centro Universitário Unirg de Gurupi, da turma de formandos de julho de 2007.
O advogado afirmou que, após saber da situação, teria ficado muito nervoso e, em seguida, foi ao Fórum da cidade, onde se reuniu com todos os magistrados e um promotor de Justiça para relatar a situação, posteriormente repercutida nos veículos de comunicação do Pará.
“O juiz ligou para o superintendente da Polícia Civil no Estado e comunicou a situação e logo encaminhou o delegado de polícia para ir ao Fórum e o advogado que trouxe a informação confirmou ao delegado, mas sem identificar, exatamente, o nome do policial civil que havia dito tudo isso para ele. O policial foi identificado e colocamos ele e advogado frente a frente e o advogado acabou negando que o policial teria sido o mesmo policial que teria passado as informações para ele”, disse o advogado.
Após a acareação entre o advogado e o policial civil, Deivid Benasor, ligou para o presidente da OAB do Pará que pediu para que ele fosse a Belém naquele mesmo dia e chegando a capital paraense eles foram até a delegacia Geral de Polícia Civil.
“Fui ao GAECO, que é um grupo especializado em crime organizado do Ministério Público e no comando da Polícia Militar. Fizemos ocorrência e o delegado Geral determinou que o superintendente da Polícia Civil acompanhasse as investigações. Estou muito assustado com tudo isso, mas estou com minha consciência muito tranqüila porque sempre atuei de forma muito moderada e vejo que não tenho contrariado tanto os interesses – ao ponto de alguém quisesse me tirar de circulação”, relata Deivid Benasor.
Em outra linha de raciocínio, Deivid Benasor, disse que acredita que o advogado pode ter usado as supostas denúncias para se aproximar dos seus colegas de profissão em Paraupebas.
“Eu até penso que esse advogado posse, de alguma forma, ter ido a Subseção por ser recém chegado na cidade e de uma forma muito infeliz para se aproximar da Subseção ele tenha tido a intenção de ganhar minha confiança trazendo este voto de lealdade dizendo que eu estaria correndo risco de vida. Sinceramente não sei mais nem o que pensar, mas vou mudar um pouco a minha rotina e mudar alguns hábitos da minha vida para preservar, pois, pelo sim ou pelo não é melhor tomar as cautelas necessárias. Eu nasci e fui criado aqui e a minha vida profissional é tudo para mim, não vou me acovardar”, disse.