Segundo o SISEPE, os servidores públicos também decidiram rejeitar a proposta do Governo de parcelar o pagamento da data-base e deixar a negociação das progressões para 2016. Ao todo, 648 servidores participaram das Assembleias. Desse percentual, somente 03 foram contrários à greve e favoráveis à proposta do Governo.
As Assembleias aconteceram simultaneamente, às 16 horas, e reuniram os servidores que estão participando do movimento grevista. Segundo o Comando Geral da Greve, a greve afetou os serviços prestados à população e, apesar das inúmeras ameaças denunciadas ao SISEPE-TO neste primeiro dia de greve, os servidores públicos participaram em grande número em todo o Estado: a adesão superou 90% tanto em Palmas quanto no interior.
O presidente do SISEPE-TO, Cleiton Pinheiro, argumentou sobre o Projeto de Lei nº 13/2015, que foi encaminhado no último dia 15 para a Assembleia Legislativa. O projeto prevê o pagamento da data-base em duas parcelas, sendo a primeira de 4,1704% em maio e a segunda, de 4,0033% em novembro. Quanto ao retroativo, a intenção é pagar em 24 vezes, iniciando na folha de fevereiro de 2016. “O Governo quer parcelar a data-base, mas isso é inconstitucional, porque descaracteriza a correção da inflação”, argumentou Cleiton Pinheiro.
SEGUNDO DIA
De acordo com o SISEPE-TO , greve dos servidores do Quadro Geral continua nesta quarta-feira, dia 17 e desta vez, a concentração será na Assembleia Legislativa. Os servidores vão comparecer ao trabalho normalmente, registrar o ponto e em seguida devem se direcionar para o plenário da Assembleia Legislativa, onde acompanharão a votação do projeto de lei da data-base. A concentração iniciará às 9 horas. “Nosso intuito é sensibilizar os deputados estaduais sobre a inconstitucionalidade desse projeto”, pontou Cleiton Pinheiro. (Informações do SISEPE-TO)