Em nota o PCdoB demonstrou os motivos que fizeram o partido a deixar a base de Carlos Amastha (PSB). Essa saída foi um dos motivos que fizeram o ex-prefeito de Palmas a desistir da candidatura.
Da Redação
O PCdoB decidiu por meio de sua Comissão Política Estadual, coligar com a REDE Sustentabilidade tendo Márlon Reis candidato ao Governo do Estado e Zé Geraldo do PTB para vice. Em note o partido explicou os motivos que levaram a deixar a base do ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha.
Nota:
Os movimentos políticos realizados pela articulação central do ex-prefeito optaram por excluir a
aliança com o campo progressista e hegemonizar a aliança com a base do governo de Michel Temer,
o MDB de Marcelo Miranda e de Dulce Miranda, o PR de Vicente Alves, o PSDB de Ataídes
Oliveira, Olintho Neto e Luana Ribeiro (estes últimos base da reeleição do governo de Mauro
Carlesse).
O PCdoB, entendeu que foi um erro tático grave a aliança com a totalidade desses setores
conservadores, em especial o MDB com a exclusão do campo progressista. Concordamos com a
amplitude de aliança com o PR e o PSDB. Ainda assim, o Partido entendia ser possível manter-nos
no grupo, dada a aliança histórica com Carlos Amastha, a indicação de Stival (PSDB) para o cargo
de vice-governador, incorporando o setor produtivo no projeto e considerando a acordo realizado no
dia 04 de agosto de 2018, onde o PCdoB, PSB, PODEMOS, PSC e PTB, constituiriam um bloco
proporcional capaz de eleger 3 ou 4 deputados estaduais progressistas que dariam sustentabilidade
no parlamento para governar o Tocantins e implantar o projeto de transformação.
As 18h15min do dia 05 de agosto de 2018, na iminência de iniciar a Convenção Eleitoral do PSB, o
PCdoB foi informado do rompimento do acordo da chapa proporcional e da imposição unilateral de
um “chapão” com PSDB, PR e MDB, o que projetaria a reeleição de pelo menos 6 ou 7 deputados
estaduais do MDB, PR e PSDB e a duvidosa eleição de um único deputado estadual progressista da
base original de Carlos Amastha. Esse possível resultado, inviabilizaria a governabilidade e a
implantação de um projeto de transformação para o Tocantins, excluindo qualquer viabilidade
eleitoral do PCdoB, PODEMOS, PTB e do próprio PSB de Amastha. Infelizmente, a aliança
proporcional de deputados federais e estaduais da coligação do PSB foi transformada em uma
grande engenharia eleitoral de manutenção no poder da família Miranda e de importantes setores
conservadores no Tocantins. O PCdoB não será combustível desta máquina, nem força tática do
projeto dos Mirandas.
Nésio Fernandes de Medeiros Junior
Presidente Estadual do PCdoB
Membro do Comitê Central
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