Pela primeira vez, depois de eleito, o prefeito de Gurupi, Laurez Moreira (PSB), falou sobre o arrocho financeiro dos municípios e que o Estado do Tocantins vivem. Primeiramente, Laurez falou sobre uma dívida de R$ 3 milhões que o Estado tem com a saúde do município de Gurupi.
“O governo do Estado nos deve R$ 3 milhões só na saúde e sei que não é culpa do governador Marcelo Miranda, pois sei da situação do Estado. Compreendemos a situação em que se encontra o Estado do Tocantins hoje, que precisa de medidas sérias para viabilizar a questão da gestão pública […] São problemas sérios que necessitam de medidas duras para colocar o Estado em desenvolvimento”, disse Laurez Moreira.
Em seguida o prefeito se posicionou sobre a queda do repasse do FPM. “Neste mês nós recebemos no FPM 37% a menos do que recebemos no ano passado. Vocês imaginam o tanto que as coisas subiram para a prefeitura e todos também sentiram no bolso, mas, graças a Deus a nossa prefeitura é administrada com zelo, respeito e nós temos honrado os compromisso e estamos fazendo obras neste município”, disse Laurez que afirmou que, mesmo em crise, o município vai reformar o prédio antigo da prefeitura onde será criado um “Centro de Atendimento ao Cidadão onde terá o gabinete do Prefeito departamentos de cada secretaria para atender as pessoas”.
Movimento pró-impeachment
Já a deputada federal Josi Nunes (PMDB) fez a sua avaliação da crise política e econômica que o País vive no momento.
“O Brasil vive uma crise econômica, ética e moral. Não sei do que vai ser daqui para frente porque lá (em Brasília) os movimentos são muito grande e um grupo de partidos fizeram um movimento pró-impeachment. O PMDB Nacional está dividido sendo que metade é governo e outra metade está no movimento pró-impeachment e não sabemos o que vai acontecer. Só sabemos que nós devemos nos unir para fortalecermos e fazermos uma cidade melhor e para isso, depende das mobilizações partidárias”, disse a deputada.
Conforme uma publicação do jornal Folha de São Paulo, do domingo, 13, o avanço do movimento pró-impeachment no Congresso Nacional, citado pela deputada Josi Nunes, fez com que o Governo da presidente Dilma Rousseff montasse uma “força tarefa” integrada por ministros de sua confiança para mapear os apoio do governo e realizar um “pente fino” nos partidos e Estados cotejando cargos sob influencia dos parlamentares na tentativa de barrar o processo de impeachment onde dirigentes do PMDB já esboçaram um documento que deverá ser apresentado no Congresso do partido no dia 15 de Novembro. “A peça deve fazer uma crítica incisiva à política econômica do governo”, apontou a colunista da Folha de São Paulo Vera Magalhães.