Por Wesley Silas
Em discurso no Plenário na terça-feira (11), o senador Irajá (PSD-TO) criticou a gestão do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, com foco no equilíbrio fiscal, alegando que o Estado frequentemente se encontra no limite prudencial. Em referência ao histórico fiscal do Tocantins, em governo anterior ao de Carlesse, vários líderes políticos do estado, hoje critico e em oposição, permaneceram em silêncio mesmo quando os gastos com pessoal atingiram 47,74% da receita corrente líquida estadual, ultrapassando o limite prudencial de 46,55% em 1,19%. Isso contrasta com a recente crítica do senador Irajá sobre um índice de 46,32%, rotulado como “desgoverno nas finanças estaduais”.
Em nota, a AVECOM, representada por seu presidente Alex Câmara, classificou as declarações do senador Irajá como “acusações infundadas, sem respaldo em fatos, que não contribuem para um debate construtivo acerca dos desafios enfrentados pelo Tocantins”. A associação salienta que questionar a administração pública é legítimo, mas que acusações vazias e sem fundamentação comprometem o ambiente democrático e a necessária construção coletiva para o desenvolvimento estadual.
Respondendo ao parlamentar que acusou o governador Wanderlei Barbosa de “tentar calar a imprensa local” e que os meios de comunicação estão sendo “perseguidos e intimidados” por denunciarem a situação do estado, a AVECOM afirma que desde o início de seu mandato, o governador Barbosa tem atuado “com transparência e respeito a todos os veículos de comunicação do estado. Esta associação não tem conhecimento de qualquer medida ou tentativa de censura ou coação direcionada a seus membros”.
“A gestão de Wanderlei Barbosa, já em 2022, liquidou todas as dívidas passadas acumuladas por administrações anteriores, respeitando compromissos atrasados com os veículos de comunicação. Além disso, implementou práticas administrativas que garantem a pontualidade das veiculações publicitárias e a transparência nos processos de comunicação pública. A atual gestão demonstra valorização contínua do trabalho realizado pela imprensa, reconhecendo o papel essencial dos veículos e jornalistas para o fortalecimento da democracia no Tocantins,” conclui a nota de repúdio da AVECOM.
Confira abaixo a íntegra da nota: