O servidor público, Jorgam Soares, entrou com representação, como cidadão, no Ministério Público Federal objetivando provocar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes-DNIT alargar a ponte sobre o Rio Formoso na BR-242 no município de Formoso do Araguaia.
O perigo e os constantes acidentes na ponte construída em mão única na BR-242 sobre Rio Formoso motivou Jorgam Soares entrar com representação junto ao Ministério Público Federal no Município de Gurupi objetivando provocar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes-DNIT, mediante atuação da sua Superintendência no Estado do Tocantins, a adotar alargamento na ponte sobre o Rio Formoso, na Rodovia BR 242, no município de Formoso do Araguaia-TO.
Segundo Jorgam, o fato da ponte ser construída utilizando o espaço de meia pista oferece grave risco aos seus usuários e transeunte e transgride o princípio da inviolabilidade à vida previsto no Artigo 5º da Constituição Federal. “A sua plataforma foi construída para fluxo único, permitindo a passagem de apenas um único veículo, ao passo que a rodovia possui fluxo em duplo sentido de direção, tornando-se ponto crítico e de estrangulamento do tráfego, ocasionando embaraço a locomoção adequada, pois impede a transposição simultânea de veículos”, aponta Jorgam.
A falha na construção da ponte já provocou vários acidentes. Um deles foi mostrado pelo Portal Atitude no final de março desde ano, envolvendo um motoqueiro que teve as duas pernas fraturadas.
Para Jorgam Soares, os usuários da rodovia ao transpor a ponte sobre o Rio Formoso, deve contar com a sorte de não se deparar com outro veículo em sentido oposto. “Do contrário, terá de exercitar a sua fé e a futurologia, objetivando torcer e impedir que a plataforma não venha ser invadida por um automóvel que trafegue no fluxo inverso da BR 242, o que por sinal, acabou tornando-se uma prática corriqueira, diante dos inúmeros acidentes que esta situação vem protagonizando”, disse.
Soares afirmou ainda que os acidentes na ponte revelam de forma inequívoca a necessidade do DNIT submetê-la a uma intervenção física em sua plataforma, promovendo melhorias em sua estrutura e alargamento permitindo que o fluxo ocorra em duplo sentido. “Por esta razão, é que como cidadão, tomei a iniciativa de provocar o MPF para que ele adote todas as providências necessárias para buscar a resolução do problema, seja do ponto de vista extrajudicial ou judicial, compelindo o DNIT, mediante atuação da sua Superintendência no Tocantins a realizar intervenção física [alargamento] na ponte sobre o Rio Formoso em decorrência do grave risco que oferece aos seus usuários e transeuntes”, explicou.