De acordo com as investigações realizadas pela DEMA, indícios apontam que, somente nos últimos meses, cerca de 2500 árvores foram cortadas na região, sendo que a maioria delas estava abaixo do tamanho permitido e se encontravam em locais que são de preservação permanente.
De acordo com o delegado titular da DEMA, Marcelo Falcão, o fato é grave e preocupante, uma vez que a área é berçário de peixes e é banhada por dois rios importantes, o Caiapó e o Araguaia, além de mais de 50 lagos.
“O combate aos crimes contra o meio ambiente é de suma importância, especialmente em áreas de proteção ambiental como essa, tendo em vista que a degradação do meio ambiente atinge toda a coletividade”, ressaltou.
O inquérito policial continua em andamento, devendo ser concluído no prazo de 30 dias, após a elaboração do laudo pericial e dos relatórios de fiscalização do IBAMA e Naturatins. Ainda conforme o delegado, as ações de combate aos crimes contra o meio ambiente continuarão sendo realizadas pelas equipes da Dema, com o objetivo de identificar e autuar as pessoas que ainda persistem nas práticas ilícitas, que tanto mal causam ao meio ambiente.
“Estamos intensificando nossas ações a fim de reduzir ao máximo os crimes praticados contra o meio ambiente, em todo o Estado do Tocantins”, declarou Marcelo Falcão.