A divisão entre os eleitores brasileiros nunca foi tão polarizada entre as ideologias da esquerda e direita como está acontecendo nesta eleições em que Bolsonaro (PSL) e Haddad (PT) querem ser o presidente do País. Na região sul do Tocantins, episódios como carreata em Gurupi em defesa do candidato da direita e denúncias de propaganda irregular em Figueirópolis foram alguns destaques nos últimos dias de campanha.
por Wesley Silas
Diante ao barulho nas redes sociais e ao silêncio dos apoiadores de Fernando Haddade (PT), neste sábado apoiadores do candidato Jairo Bolsonaro (PSL) saíram às ruas de Gurupi para fazer uma manifestação em defesa do candidato. Dentre os anunciados nos carros de som que lideraram o ato político estavam frases de combate a corrupção, defesa da família e da ruptura do modelo político nacional em conchavos políticos na indicação de cargos públicos como das autarquias que integram a administração pública indireta âmbito do Executivo Federal como Petobras, Banco Central, agências reguladoras e empresas públicas como a Caixa Econômica e Banco do Brasil de economia mista.
Em Figueirópolis uma denúncia do ministério Público Eleitoral acatada pelo Juiz da 14ª Zona Eleitoral, Dr. Fabiano Gonçalves Marques, determinou a retirada de um outdoor , em defesa da candidatura do presidenciável Jair Bolsonaro, devido estar em desacordo com a legislação eleitoral, que determina de que este tipo de divulgação não pode ser superior a 4mx2m.
No entanto, o pastor José de Arimateia, coordenador da campanha na cidade de Figueirópolis, afirmou que o outdoor foi colocado pelos próprios cidadãos da cidade e citou casos de outras regiões do Estado e do país, onde cidadãos doaram, de forma totalmente voluntária e patriótica.
]Para o pastor, a legislação deveria ser mais bem divulgada, uma vez que em várias as cidades do Tocantins e do Brasil foram colocados outdoors com dimensões idênticas. Outra observação feita pelo pastor é com relação a uma empresa da cidade de Gurupi, responsável pela colocação do outdoor, que, no o seu entendimento, “deveria ter conhecimento da legislação através de uma consultoria jurídica, para oferecer segurança aos seus clientes, uma vez que além do prejuízo financeiro, os cidadãos da cidade foram prejudicados em seus objetivos de darem visibilidade aos seus anseios patrióticos de mudança!”
A determinação do juiz foi cumprida na quarta feira, dia 24 de outubro.