As atitudes do candidato ao governo no segundo turno, Vicentinho Alves (PR) só tem feito ele “patinar”, andar de ré e ser prejudicado na tentativa de recuperar os votos que não teve no primeiro turno. Nas últimas horas, duas condutas chamaram atenção: a primeira foi a substituição de propostas por rajadas ataques ao seu oponente, enquanto a segunda foi o fiasco de querer usar a imagem política de Márlon Reis (REDE) para conquistar votos de eleitores antagônicos a políticos tradicionais que estão há 30 anos no poder.
por Wesley Silas
O candidato ao governo Vicentinho cada vez mais “mete os pés pelas mãos” e cada dia que se aproxima da eleição do segundo turno ele tem conseguido a façanha de pegar antipatia com os eleitores, principalmente, os 49,33% da totalidade dos eleitores do Tocantins que no primeiro turno resolveram se absterem, votar em branco e nulo. Assim como os que votaram nos candidatos Carlos Amastha (PSB), Kátia Abreu (PDT) e Márlon Reis (REDE); juntos estes alcançaram 46,98% dos votos válidos na eleição do primeiro turno.
Numa tentativa infeliz de tentar convencer os 9,91% dos votos de Márlon Reis (REDE), o candidato Vicentinho esqueceu que não existe química entre os dois eleitorados, sendo um avesso a política tradicional de carreira e outro adeptos a alternância do poder por sangue novo.
Mas, voltando para nota resposta de Vicentinho Alves às declarações de Márlon Reis, ele tentou remendar roupa nova com pano velho na nota em que ele diz: “lamentar a postura do candidato derrotado Márlon Reis que nos acusou de ter se apropriado da sua imagem para pedir votos a seus eleitores” e que “em nenhum momento foi utilizada a imagem do candidato no vídeo da coligação”.
Imagem política
Para qualquer entendedor quando Márlon Reis usou a expressão de apropriação de imagem não se trata da imagem fotográfica, mas de uma metáfora respectivamente referente a imagem política embutida nos discursos divulgados dentro filosofia das propostas do grupo de Márlon Reis.
Seguindo a lei de Murphy os “acontecimentos infelizes sempre ocorrem em série”, no final da nota Vicentinho concluiu que “produziu o mesmo conteúdo para os eleitores dos candidatos Carlos Amastha, Mário Lúcio Avelar, Kátia Abreu e Marcos Souza”.
Relembrando o que disse Márlon Reis em sua crítica, o candidato Vicentinho Alves se apropriou da sua imagem para “tentar dar falsa impressão” de que o seu nome tivesse “alguma conexão com a candidatura” de Vicentinho. “Eles (eleitores) não apostam no nome de Márlon Reis, mas numa ideia, num projeto tal qual eles aderem e participam voluntariamente […] e não há domínio neste eleitorado”, relatou Márlon Reis.
Resta agora, Vicentinho Alves buscar se reequilibrar na disputa no programa eleitoral com propostas, por sinal será feito pela mesma competente equipe de marqueteiro de candidato Carlos Amastha no primeiro turno.