A Proposta de Emenda a Lei Orgânica nº 002/2015, que dispõe sobre a alteração na quantidade de cadeiras no parlamento municipal tem causado muitos comentários na cidade que, segundo a Constituição Federal, pode ter até 13 cadeiras na Casa de Leis, mas possui atualmente 9 vagas preenchidas por vereadores que renovaram, pela primeira vez na história de Paraíso do Tocantins, todas cadeiras do parlamento em relação a legislatura anterior.
A proposta, de autoria dos Vereadores Romilson Ribeiro (PR), JC (PTB), Gleidson Dedinho (PRTB), Jarbas Inácio (PMDB), Josefa Araujo (DEM), Beto da Goiás do SD (suplente que assumiu a vaga do vereador licenciado Nando Milhomem) e Wendel Maciel do PT (suplente do vereador Dr. Luis Antônio), elevam mais quatro cadeiras na Câmara Municipal de Paraíso do Tocantins e foi apresentada após a bancada de sustentação do Prefeito Moisés Avelino (PMDB) alcançar 7 edis, restando na Bancada Popular apenas os vereadores Vanderson Machado (PT) e Vanessa Alencar Pinto (PT).
Apresentada no dia 3 de Março de 2015 no Plenário e já deliberada em primeiro turno, em tempo recorde, no dia 4 e, por consequência, aprovada com 6 votos favoráveis, criou insatisfação na comunidade de Paraíso. Em um grupo da internet, denominado Amigos de Paráiso, mais de 100 pessoas já se manifestaram e sua grande maioria foi contrária a proposta que eleva para 13 a representação do legislativo municipal, a partir de 2017.
A Vereadora Vanessa Alencar Pinto (PT) tem levantado o debate nas redes sociais e chegou a propor ao gestor da Câmara Municipal uma audiência pública com a comunidade e sociedade civil para colher as opiniões da comunidade sobre o assunto. “Estamos preocupados com essa situação, pois temos visto enorme participação popular no debate sobre o aumento do numero de vereadores em Paraíso do Tocantins e, portanto, solicitamos, eu e o Vereador Vanderson Machado, que o Presidente Romilson Ribeiro realize uma audiência pública em caráter de urgência para que a comunidade e a sociedade civil de Paraíso do Tocantins participe e opine sobre o assunto”, ponderou a parlamentar.
Apesar da Câmara Municipal não ter mobilizado nenhuma audiência sobre o assunto, a expectativa é de que a matéria deva voltar em breve ao plenário, para ser deliberada em segundo e último turno e com ampla maioria no parlamento, a bancada de situação deve aprovar o texto, para a festa da classe política, dos vereadores candidatos a reeleição e dos pré-candidatos que almejam uma vaga na Casa Legislativa.