Segundo João Carlos Mansur, a Reag Investimentos administrou o fundo do Cais Mauá entre o final de fevereiro até abril de 2018 e que, durante o período, o fundo dispunha de R$ 4 milhões, dos quais R$ 2 milhões sofreram bloqueio judicial, a pedido do próprio PreviPalmas.
por Redação
O restante das verbas foi utilizado para pagamento de despesas ordinárias. Ele se comprometeu, perante os membros da CPI, a enviar relatório discriminado dos levantamentos contábeis e financeiros realizados sob sua gestão. Além disso, Mansur afirmou não ter identificado nenhuma ilegalidade há época.
“Recebemos os atestados de regularidade do antigo gestor. Naquele momento não constatamos nenhuma irregularidade. Todos os investidores naquele momento estavam enquadrados”, garantiu.
O depoente relatou ainda que participou de uma reunião técnica, em março de 2018, com o então presidente do PreviPalmas, Maxcilane Fleury, ex-secretário de Finanças, Christian Zini e o ex-procurador-geral do município, Públio Borges. “Eles foram a uma reunião pré-agendada para tratar de assuntos técnicos, perguntar sobre os investimentos no Cais Mauá”, contou.
No período da tarde a Comissão ouviu, na condição de testemunha, o ex-sócio da empresa Reag, Pedro Monteiro Matos, que declarou não ter conhecimento das aplicações do fundo de investimento por ter se desligado da empresa antes das operações realizadas pelo Instituto de Previdência Municipal.
Antes de encerrar a reunião, o presidente vereador Milton Neris confirmou que, na próxima segunda, 29/04, às 09:00, está agendado o depoimento da ex-presidente do PreviPalmas, Wally Aparecida Macedo Vidovix.