A Produção nessa nova fase começará por Gurupi e, por razões óbvias, é a cidade do produtor Hélio Brito, diretor deste documentário onde ele realizou seus primeiros comerciais, documentários e videoclipes. “Gurupi ganhará um documentário completo, independente da obra principal”, diz Hélio Brito
Segundo Hélio Brito, a história de Gurupi, de 1950 a 2015, será contada através de depoimentos de várias pessoas, novas e antigas. Entre os convidados estarão o professor Robertão, Lucirez Amaral, Ney Luz e Silva, alguns políticos e empresários, o presidente da Associação Comercial, o presidente do Sindicato Rural, além de outros.
Sobre o documentário:
“BELÉM-BRASÍLIA Cidades e Histórias” é um DOCUMENTÁRIO que aborda o povoamento e desenvolvimento da região centro-norte do Brasil, através da Belém-Brasília, rodovia construída pelo inesquecível presidente Juscelino Kubitscheck, sob o comando do lendário engenheiro Bernardo Sayão. Para contar essa epopéia, a equipe de produção filmará a história específica de cada uma das principais cidades envolvidas no documentário. O documentário será lançado ainda em 2015, e em 2016 será exibido em rede nacional de televisão, pela TV Brasil.
O diretor Hélio Brito é gurupiense foi presidente do Cineclube Antônio das Mortes, de Goiânia, e presidente da ABD-GO (Associação Brasileira de Documentaristas, seção de Goiás). Tem vários documentários exibidos em rede nacional de TV e recentemente dirigiu um dos episódios do longa-metragem “Palmas Eu Gosto de Tu”.
Lei Rouanet
“BELÉM-BRASÍLIA Cidades e Histórias” é um projeto de produção audiovisual, aprovado pelo Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet (8.313/91), enquadrado no Artigo 18, conforme portaria de autorização publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 04/07/14, seção 1, página 56, para captação de recursos junto à Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas pagadoras de Imposto de Renda. O valor doado por cada empresa (ou pessoa física) será integralmente abatido no Imposto de Renda.
CURIOSIDADES SOBRE ALGUMAS CIDADES DA BELÉM-BRASÍLIA
GURUPI – Quando a Belém-Brasília começou a ser construída, constatou-se que a estrada passaria um pouco afastada do perímetro urbano. Para que passasse por dentro da cidade, um grupo de bravos guerreiros gurupienses abriram uma picada em direção à frente de trabalho que vinha de Porangatu, obrigando a passagem pelo centro da cidade, onde hoje é a avenida Goiás.
URUAÇU – Uruaçu se chamava Sant´ana do Machambombo. O trecho de Ceres a Uruaçu foi construído por Bernardo Sayão, então administrador da CANG (Colônia Agrícola Nacional de Goiás), antes mesmo da eleição do presidente JK. Para comemorar o feito, Bernardo Sayão voltou para Ceres montado num carro-de-boi, acompanhado por uma alegre comitiva de cavaleiros, em festa.
PARAÍSO – Durante a construção da rodovia Belém-Brasília uma das construtoras teve que montar acampamento onde hoje é a cidade de Paraíso do Tocantins. Diante da exuberante beleza do lugar, os trabalhadores exclamaram: “Esse lugar parece um paraíso”. E assim ficou conhecido aquele lugar.
ARAGUAÍNA – Antes da rodovia passar, Araguaína era apenas um aglomerado de pequenas casas na beira do pequeno rio. Chamava-se Lontra, em homenagem ao rio. Hoje essa parte histórica da cidade se chama “bairro JK”. Em poucos anos a pequena “Lontra” se transformou numa potência econômica.
ESTREITO – Estreito, na divisa do Tocantins com o Maranhão, nasceu em função da construção da famosa Ponte do Estreito, que durante anos ostentou o título de “ponte com o maior vão livre do mundo”, sendo considerada uma grande ousadia da engenharia brasileira, na época.
BELÉM – Antes da construção da rodovia Belém-Brasília, a capital do Pará estava mais próxima de Paris do que do Rio de Janeiro, capital do Brasil. Parte da elite da cidade não aprovou a abertura da estrada. Segundo essa parcela da sociedade, a rodovia traria para a capital Belém os “esquálidos e esfomeados nordestinos”.
FERROVIA NORTE-SUL
A Belém-Brasília agora tem a ferrovia Norte-Sul como companheira. Em alguns pontos dos estados de Goiás e Tocantins as duas se cruzam. Em Estreito a rodovia e a ferrovia se encontram com o Rio Tocantins.