Aumento de 208% na taxa de iluminação pública foi rejeitado e aumento de 42% na iluminação pública aprovado, com o voto contrário do professor Júnior Geo e outros parlamentares.
O vereador professor Júnior Geo manteve seu posicionamento contra os aumentos de tributos na Câmara Municipal de Palmas. Os projetos foram discutidos na sessão extraordinária convocada pelo presidente da Casa de Leis para a última quarta-feira, 26, com rejeição no caso da taxa de coleta de lixo e aprovação na Iluminação Pública, todos com o voto contrário de Júnior Geo.
O parlamentar tem como bandeira a redução de tributos e se manteve firme contra o que considera aumento abusivo. “Os reajustes deveriam ocorrer à medida que a renda populacional melhorasse e não de forma superior como vem ocorrendo com IPTU, tarifa de ônibus e agora iluminação pública em Palmas. Continuo lutando contra”, afirmou Geo.
Entenda
O Projeto de Lei Complementar n° 17/2016 que previa o aumento de 208,83% da taxa de coleta de lixo foi rejeitado por não atingir a quantidade mínima necessária de 10 votos para a aprovação, com nove vereadores favoráveis e oito contrários.
Já o Projeto de Lei Complementar n° 19/2016 que prevê aumento de 42% da Contribuição para Custeio de Serviço de Iluminação (Cosip) foi aprovado em três turnos com 11 votos favoráveis e apenas seis contrários.
Estava em pauta também um projeto que previa a diminuição de 20% para 10% do desconto de pagamento à vista do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Taxa de Coleta de lixo. A matéria foi aprovada em primeiro turno e retirada de pauta em seguida pela própria base governista para análise de alteração na Comissão de Constituição e Justiça e Redação (CCJ).
O vereador professor Júnior Geo lamentou os aumentos e afirmou continuar lutando contra esse tipo de projeto que não traz benefício à população. “Para quem é trabalhador, um real vale muito. Quando se junta um real a mais na conta de energia e cinquenta centavos a mais no transporte público, fica evidente que milhões serão arrecadados e quem está pagando é a população”, ressaltou Geo.