Os Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO) ainda possuem aproximadamente R$ 28,7 bilhões disponíveis para cidadãos que desejam empreender ou expandir seus negócios. O Nordeste conta com o maior volume de recursos: dos R$ 33,9 bilhões previstos para 2018, ainda restam R$ 21,5 bilhões. No Norte do País, estão disponíveis R$ 3,5 bilhões dos R$ 5,4 bilhões programados para este ano. Já no Centro-Oeste, são R$ 3,7 bilhões do total de R$ 7,9 bilhões destinados à região.
por Redação
Os recursos são operados por três bancos nas regiões atendidas. Para obter o crédito, os interessados devem procurar qualquer agência do Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e, no Centro-Oeste, o Banco do Brasil. Os financiamentos, embora atendam também a grandes projetos, priorizam empreendedores de médio e pequeno porte. Com o dinheiro, é possível abrir o próprio negócio, investir na expansão de atividades comerciais e até custear gastos gerais relacionados à administração – aluguel, folha de pagamento, despesas com água, energia e telefone.
Do campo aos segmentos urbanos
Nos seis primeiros meses de 2018, a região Centro-Oeste foi a que mais contratou financiamentos rurais. O valor das operações somou R$ 4,1 bilhões. O estado de Goiás, com predominante vocação agrícola, foi o que mais recorreu ao FCO: R$ 1,5 bilhão. Logo atrás, a região Nordeste registrou R$ 2,8 bilhões em contratos do setor rural no primeiro semestre. A Bahia foi o estado com melhor desempenho: R$ 684 milhões em financiamentos para atividades agropecuárias. Na região Norte, R$ 1 bilhão foi concedido em operações de crédito para o setor. A maior parte dos recursos foi contratada em Rondônia: R$ 359 milhões.
Já na modalidade não-rural, o Nordeste liderou o volume de contratações: R$ 9,4 bilhões, sendo a Bahia, também, o estado que mais demandou financiamentos: R$ 3 bilhões. Nas regiões Centro-Oeste e Norte, o setor empresarial movimentou, respectivamente, R$ 811 milhões e R$ 779 milhões. Em cada região, os estados que mais contrataram recursos dos Fundos Constitucionais foram o Mato Grosso do Sul (R$ 274 milhões) e Pará (218 milhões).