Por Wesley Silas
Desde as séries iniciais aprendemos nos livros didáticos que o saneamento básico garante melhoria da qualidade de vida da população e sua falta é caro para os cofres públicos, pois segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para cada dólar investido em água e saneamento, são economizados outros 4,3 na saúde.
No entanto no período de implantação deste importante serviço a cidade, um longo período, se transforma em depósito de problemas causados pela falta de reposição adequada das calçadas e da inércia da BRK em resolver os problemas crônicos na pavimentação asfáltica provocada por ela.
Daí surge o paradoxo no entendimento para onde recorrer. Assim sendo, parte da comunidade se revolta com as pessoas erradas; que são os trabalhadores da obra que estão na ponta da linha.
Outro exemplo da falta de entendimento sobre as responsabilidades aconteceu nesta semana quando um morador de um setor de Gurupi gravou um vídeo condenando o poder público pela falta de calçada em sua residência, depois da tão sonhada pavimentação asfáltica que provocava poeira, buracos e lama.
Nesta dinâmica, sem sombra de dúvidas, embora todos tenham suas razões, o que não pode acontecer são agressões unilaterais, pois entendo que o nosso agir só pode ‘fazer a diferença’ quando se trata os problemas respeitando as limitações humanas, ao contrário do que pensa muitos “especialistas de plantão”. No caso das agressões e revide entre o cidadão e os trabalhadores da BRK, são, indubitavelmente, um resultado penoso da falta de controle das emoções e serve como exemplo do que não pode acontecer no convívio da vida urbana em suas contraposições, de certo modo, num ambiente hostilizado pelo ódio e falta de tolerância nesta época em que a política se tornou um drama apaixonado e inconsciente.
Esta é a minha opinião.