Conforme matéria publicada no site do jornalista Luiz Amando Costa, o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB) teria criado um comitê gestor para investimentos da concessionária de água da Capital, BRK Ambiental, e ela pagava 8% dos investimentos para custeio do grupo nomeado pelo prefeito.
por Wesley Silas
A BRK que tem tido os seus serviços questionados em Gurupi, onde gurupienses reclamam de prejuízos causados pela empresa e a Câmara Municipal ensaia uma CPI para investiga-la, em Palmas, conforme apontou uma matéria do jornalista Luiz Amando Costa, enquanto vereadores da Capital divergem da criação de um CPI, enquanto existe dúvidas se a investigação seria voltada à Odebrecht/Saneatins ou CPI da BRK Ambiental, considerado pelo jornalista como uma forma de protelar a investigação que encontra-se também no Ministério Público, há questionamentos sobre a indicação do relator da tal CPI que é o vereador Major Negreiro, ex-líder do Governo do ex-prefeito Amastha.
Conforme apontamentos apresentados pelo jornalista há várias ilegalidades no termo aditivo que criou um Comitê Gestor da Concessão, com direito a salário para os membros efetivos e suplentes. “Cada um ganhou cerca de R$ 500 mil”, disse o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, vereador Lúcio Campelo ao Blog do jornalista Luiz Amando.
O blog questiona que o comitê que deveria ser criado por lei, mas foi criado por um termo aditivo pelo ex-prefeito Carlos Amastha “de forma arbitrária e discricionária”. “Este comitê, como está no documento assinado por Carlos Amastha (pela prefeitura), Denis Lacerda de Queiroz e Mattos (diretores da concessionária) no dia 10 de fevereiro de 2017, é de uma ilegalidade espantosa”, pontua o jornalista.
O jornalista cita o item 2.3, da clausula segunda em que a redação descreve que “foi agraciado com o valor de 8% dos investimentos da BRK na Capital, a título de custos do comitê!!! (termo aditivo de re-ratificação, assinado por Amastha em 4 de setembro de 2013). Grana alta para seus integrantes. Tanto efetivos como suplentes nomeados pelo prefeito eram devidamente remunerados.