Adão Gomes Costa informou ao Portal Atitude que desde o ano de 2015 ele tem pago entre 128% a 140% pelo serviço de coleta e tratamento de esgoto, enquanto o percentual que deveria ser cobrado seria de 80%. Veja também o que diz a BRK Ambiental sobre o caso.
por Wesley Silas
Em agosto de 2005, quando a empresa era a Odebrecht Ambiental/Saneatins, Adão Rodrigues Costa chegou a pagar 80% serviço de coleta e tratamento de esgoto sobre o valor da água, desde dia em diante a empresa passou a cobrar 128% pelos mesmos serviços e, em abril de 2019 ele pagou R$ 83,89 pelo fornecimento de água e 107,60 pela coleta de esgoto.
“Isso aí está acontecendo desde 2016. Até então era cobrado realmente 80% e depois muitos talões o valor chegou a ser cobrado 140%”, disse Adão Costa.
Em nota, a BRK Ambiental informou que a cobrança pelo serviço de coleta e tratamento de esgoto é sempre no percentual de 80% sobre o valor da água.
“Casos de clientes que tenham fonte alternativa de água, como um poço, contam com cobrança de esgoto sobre o valor estimado de uso da água desta fonte. Clientes que tenham dúvida sobre o assunto podem procurar a loja de atendimento da concessionária”, disse a concessionária.
No entanto, o consumidor garantiu que desde que foi implantado esgoto sanitário em sua residência a empresa proibiu o uso de cisterna.
“Desde que foi ligada a água que foi proibido o uso de cisternas em Gurupi. Desde então foi desativada. Tanto é que eles cobravam os 80% de taxa de esgoto até 2015. Depois ele passaram a cobrar 140%. Eles mentem”, disse.
No sábado, a reportagem do Portal Atitude buscou posicionamento da Agência Tocantinense de Regulação (ATR) responsável pela regulação econômica dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário prestados pela BRK Ambiental/SANEATINS, mas a assessoria da agência informou que: “Infelizmente não tenho como te passar nenhuma informação no momento. Somente na terça”. Levando em conta que nesta segunda-feira é feriado em Palmas.