O médico, Dr. Francisco Assis Macêdo, que também é vereador pelo PMDB em Gurupi, esteve na redação do Portal Atitude nesta sexta-feira, 15, para falar sobre o ocorrido envolvendo o seu nome e o da jornalista e assessora do Hospital Regional de Gurupi, Helina Oliveira, durante a cobertura jornalistas de uma equipe da TV Anhaguera sobre o fechamento de leitos de UTIs no HRG.
“Estávamos na metade do corredor onde fica a prescrição e ela (Eliana) entrou gritando questionando sobre quem teria autorizado a entrada do pessoal da televisão Anhanguera. Nós paramos e ela se aproximou e perguntou novamente quem tinha autorizado à entrada do repórter e cinegrafista afirmando que eles não poderiam gravar nada dentro do Hospital”, declarou Macedo.
Macedo disse ainda que a assessora de imprensa, Heliana Oliveira, agiu de forma truculenta tirando o direito dele, pois, segundo ele, como diretor Clínico e médico plantonista tem o poder de autorizar a entrada de jornalistas no hospital.
“Naquele momento ela disse que só quem tinha autoridade para autorizar gravações no Hospital era o Dr. Lang, a diretora administrativa e ela e que nenhum deles teriam autorizado. Em seguida eu disse para ela que eu era o Diretor Clínico do Hospital e o médico plantonista e, como plantonista, eu comandava mais do que o Diretor porque isso é a conduta. Da minha parte nunca houve palavras de baixo calão e nunca agredi a Eliana”, disse o médico que acrescentou: “Eu disse para Heliana que era por causa de pessoas como ela que o hospital estava naquelas condições porque defende e esconde o que está de errado”.
Após os fatos, a jornalista publicou uma Nota de Repúdio, afirmando que Dr. Macêdo, teria praticado “denuncismo” e abuso de poder e finalizou com a seguinte frase: “a tentativa de humilhar o outro é a defesa de uma pessoa ignorante pela necessidade de se sentir superior”. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor-TO) também se solidarizou com a jornalista por meio de uma nota repercutida nos veículos de comunicação.
Diante a repercussão, Dr. Macêdo alega que os veículos de comunicação do Tocantins que repercutiram o caso (que teve como atores uma equipe de jornalismo do Jornal Anhanguera, ele e a assessora de imprensa do Hospital Regional de Gurupi, Helina Oliveira) não ouviram a sua versão do caso que envolveu o fechamento de leitos de UTIs do HRG. “Estou aqui para cobrar o cumprimento de princípios constitucionais também defendido no Código de Ética do Jornalismo que é o direito do contraditório e da ampla defesa. Colocaram notas e matérias nos jornais e ninguém escutou a mim, ninguém escutou o cinegrafistas e a repórter da TV Anhaguera que estavam lá, assim como os enfermeiros. As imagens da TV estão gravadas. Porque que só as palavras da Eliana são as que prevaleceram. Eu nunca vi a Eliana até hoje, como jornalista, falando quando aquele hospital falta remédio, falta comida, fecha o Centro Cirúrgico e UTI. Nunca li e ouvi nenhuma palavra dela sobre isso. Veja bem as contratações dos 65 profissionais da saúde do cadastro de reserva só aconteceram depois as nossas denúncias, assim como a chegada de medicamentos, Rai X e agora a esperança do funcionamento da Tomaógrafo”, disse Macêdo.