Na quarta posição entre os municípios com maior incidência da doença, chegando a ter mais de 587 casos de dengue confirmados em 2017, os detentos auxiliaram na limpeza do bairro Jardim Municipal e recolheram lixos nos lotes baldios.
por Redação
A prestação de serviço voluntário é um caminho para se trabalhar a ressocialização na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Porto Nacional. No último domingo (26/11), por meio do projeto “Mutirão de Combate a Dengue”, mais uma ação foi desenvolvida com o intuito de envolver os reeducandos.
Na ação, os detentos ajudaram na limpeza do bairro Jardim Municipal para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Mais de 12 m³ de lixo foram recolhidos nas ruas e lotes abandonados.
O projeto é resultado de parceria entre o Poder Judiciário e a Secretária de Saúde do Município. Para realizar a limpeza e eliminar os focos de larvas dos mosquitos, os apenados utilizam Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Além dos reeducandos, a comunidade em geral pode participar do projeto, ajudando a recolher os lixos e a diminuir os focos de mosquitos da dengue na região. Segundo os dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesau), o município de Porto Nacional encontra-se em quarto lugar entre os municípios com maior incidência da doença, chegando a ter mais de 587 casos de dengue confirmados em 2017.
Projetos
Assim como o mutirão de combate a dengue, a CPP desenvolve outros trabalhos de ressocialização, como prestar assistência ao Asilo João XXIII, cultivar hortas e realizar mutirão para construções de casas.
O magistrado responsável pela Vara de Execução Penal de Porto Nacional, juiz Allan Martins Ferreira, explica que os projetos voltados à ressocialização servem para que os apenados pratiquem a cidadania e comecem a se reintegrar à comunidade. “É uma parceria bacana, porque ao mesmo tempo em que os reeducandos estão prestando serviços para a comunidade, eles também vão receber remissão na sua pena pelo trabalho prestado”, afirmou o magistrado.