No último final de semana, uma tentativa de homicídio foi registrada em um bar da cidade, quando um homem goleou outro com um facão. Além desta, outra briga entre dois jovens envolvendo arma branca também ocorreu na noite de domingo.
Moradores reclamam que com a ausência do policiamento, a população vem sofrendo com uma onda de roubos e furtos com arrombamentos de comércio e residências.
Também no domingo, como divulgado nos veículos de comunicação, o comerciante Oderlei Alves de Assis, teve sua residência arrombada por bandidos, que subtraíram um cofre, com dinheiro e jóias da família.
De acordo com o comerciante, o prejuízo soma aproximadamente R$ 20 mil reais. “Acredito que eles tenham entrado depois do almoço, porque saímos de casa por volta do meio dia. Quando retornamos, a cena era a porta arrombada e logo sentimos falta do cofre”, afirmou.
Por diversas vezes, neste portal noticiamos vários crimes desta natureza na cidade de Cariri, como roubo em um hotel, em outros comércios, como casa de material de construção, como residências.
Cariri, fica localizada há cerca de 20 quilômetros de Gurupi, cidade aonde a população caririense vem sendo orientada pelas esferas de segurança a buscar socorro, quando o assunto se tratar de policiamento.
Com os diversos casos de roubo, furtos e tentativas de homicídio que vem ocorrendo na pacata cidade, a população vem buscando nas redes sociais uma forma de unir-se contra a criminalidade em busca de soluções.
Na tarde desta terça-feira, em sua página social, a jornalista Ceila Menezes, conclamou a comunidade para que pudessem se unir aos vereadores e prefeito da cidade, com objetivo de que fosse realizada uma audiência publica onde a comunidade pudesse apresentar suas queixas e tentar elaborar alguma ação que fosse levada ao Governo do Estado, com objetivo de trazer de volta o policiamento militar.
Na mesma página, um vereador da cidade, afirmou em seus comentários que “Discussão, partidarismo e apenas conversas, de fato não resolverá a situação”. O vereador foi além, ao afirmar que a tentativa da jornalista em reunir a comunidade em uma audiência publica seria um “bla bla bla” e que audiência seria só para “o povo falar” e não resolveria nada.
“Acredito enquanto cidadã, que o dialogo é ainda a forma mais fácil que a sociedade tem para buscar alternativas junto aos seus legisladores. A questão de uma audiência pública é apenas uma forma de dar voz à sociedade, como forma de exercício da cidadania, já que se trata de uma questão que afeta um direito coletivo”, respondeu a jornalista.