A prisão da traficante aconteceu três dias depois de uma denúncia feita neste Portal Atitude sobre pessoas que cumprem pena no regime semi-aberto e de outros alunos da escola que estariam usando drogas dentro da escola Odair Lúcio
A falta de segurança nas escolas públicas ameaça profissionais da educação e alunos que buscam na educação uma forma de se desenvolverem como seres humanos. Casos como a morte de dois alunos na Escola Municipal Antônio de Almeida Veras (Leia aqui) , em setembro do ano passado; apreensão de arma dentro da Escola Estadual Dr Joaquim Pereira da Costa na semana passada e prisão de uma traficante vendendo drogas para os alunos da escola Municipal Odair Lúcio, na terça feira passada; modifica o papel da importância da escola na formação do cidadão crítico e como meio de desenvolvimento do ser humano e da sociedade; quando as história passar a ser contada no viés do consumo de drogas dentro da escola, tornando caso de polícia.
No dia 16 de setembro de 2013, dois alunos Escola Municipal Antônio de Almeida Veras foram baleados e acabaram morrendo dentro da escola.
Três dias depois de uma denúncia feita neste Portal de Notícia (LEIA AQUI) sobre pessoas que cumprem pena no regime semi-aberto e de outros alunos da escola que estariam usando drogas dentro da escola e promovendo terror nos colegas e professores, a Polícia Civil prendeu, na noite da terça-feira, 18, Rutielle Conceição Farias, de 18 anos, acusada de vender drogas para menores na Escola Municipal Odair Lúcio.
Segundo a polícia, Rutielle foi flagrada comercializando maconha para dois menores da escola pública que fica no setor Eldorado. Além do entorpecente, a polícia também apreendeu cerca de 140 reais que estavam em posse da mulher.
Os dois menores, que também foram detidos, afirmaram serem, apenas, usuários. Um deles chegou a confessar que teria levado a droga para dentro da unidade escolar. Segundo uma fonte do Portal Atitude é comum ver alunos saírem da sala de aula e usar o banheiro da escola para consumir drogas e quando voltam constrangem professoras e impossibilitam o andamento da aula.
Segundo a polícia não é a primeira vez que Rutielle é acusada de tráfico de drogas. Quando ela era menor de idade foi apreendida por policiais civis da Delegacia Especializada em Investigação Criminal com, aproximadamente, um quilo de crack na rodoviária de Gurupi. Desde então, cumpri medidas sócio-educativas determinadas pela justiça na Casa de Semi-Liberdade. Desta vez ela foi encaminhada para o Presídio Feminino de Figueiropolis, onde ficará à disposição da justiça.
Segundo a Prefeitura de Gurupi a gravidade é tanta que despertou nas autoridades, como Promotores de Justiça e entidades ligadas à Segurança Pública, o interesse de debater o assunto para buscar uma solução. “Ás 10h da manhã desta quinta-feira todos os representantes da segurança pública estarão discutindo este problema na Secretária Municipal de Educação. A intenção é garantir a segurança dos servidores municipais e dos alunos”, disse o secretário de Comunicação Núbio Brito.