Patrocinado pela Fundação Cultural de Palmas, através do Programa Municipal de Incentivo à Cultura – PROMIC 2013, “Ninguém matou Suhura” é uma obra que dialoga com a literatura moçambicana da escrita Lília Momplé.
O resultado apresentado é fruto do trabalho desenvolvido desde 2012 pelo diretor paulista Juliano Casimiro dentro da Universidade Federal do Tocantins, por meio do curso de extensão “Corpo, Narrativa e Significação – diálogos entre a criação corpo/vocal e o desenvolvimento humano” e conta com bolsistas da própria universidade, alunos, integrantes da comunidade e as servidoras da Secretaria Estadual de Educação e Culturaque participam do curso por meio de uma parceria e poio entre a U FT e Seduc.
SINOPSE
Ninguém matou Suhura, primeira parte da trilogia cênica Identidade Tocantinense, é uma composição poética cênica livremente inspirada na obra homônima da escritora moçambicana Lília Momplé.Em cinco contos, a autora empreende um projeto ficcional que explicita certa memória social africana das relações de dominação sofridas frente à Portugal, que estão igualmente no cerne da cultura brasileira. Nesta direção, o espetáculo constrói-se como um nexo de sentido imagético-sonoro-poético que desliza pelas violências e arbitrariedades do colonialismo português, aproximando a história de Moçambique da brasileira. Longe de pretender narrar uma história (fábula), o espetáculo propicia entre atores e fruidores uma experiência estética de encontro com imagens e sonoridades emergidas na crueza da violência e da melancolia histórica que fazem parte da origem da nossa identidade.
SOBRE A OBRA
A partir da perspectiva da Composição Poética Cênica, Ninguém matou Suhura é uma produção de cunho intimista, pensada para espaços não edificados para fins teatrais, ainda que mantenha em sua estrutura a frontalidade da relação palco-plateia. Organizada