O site Mundo Rural Business publicou na quinta-feira, 11, uma reportagem em que a jornalista Carmen Cestari abortar um estudo divulgado pela NASA, Agência Especial Norte-americana, que contraria os discursos de ambientalistas sobre a pressão ambiental imposta ao setor agrícola brasileiro “envolve interesses políticos, comerciais e muita manipulação”.
por Wesley Silas
O estado na NASA mostra que em média entre 20% a 30% do território de cada país é destinado ao cultivo agrícola sendo que em alguns casos chega a extrapolar este número, considerado pelos especialistas um cenário diferente, em vista ao percentual de área destinada à agricultura no Brasil que encontra-se abaixo da média mundial, onde a vegetação nativa é preservada em mais de 2/3 da superfície do Brasil, onde as lavouras representa apenas 7,6% do território nacional. Em termos comparativos, enquanto o Brasil preserva a vegetação nativa em mais de 66% de seu território e planta em 7,6%, a Dinamarca cultiva 76,8% de sua área – dez vezes mais – a Irlanda, 74,7%; os Países Baixos, 66,2%; o Reino Unido 63,9%; e a Alemanha 56,9%.
As informações foram também repassadas pelo o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, durante a abertura do painel “Moldar o Futuro da produção animal de forma sustentável, responsável e produtiva” no dia 29 de dezembro.
As maiores áreas cultivadas estão na Índia (179,8 milhões de hectares), nos Estados Unidos (167,8 milhões de hectares), na China (165,2 milhões de hectares) e na Rússia (155,8 milhões de hectares). Somente esses quatro países totalizam 36% da área cultivada do planeta. O Brasil ocupa o 5º. lugar, seguido pelo Canadá, Argentina, Indonésia, Austrália e México.
Conforme informações do Ministério da Agricultura, em 2016, a Embrapa Territorial já havia calculado a ocupação com a produção agrícola em 7,8% (65.913.738 hectares). Os números da NASA datam de novembro de 2017, indicando percentual menor, mas segundo o chefe geral da Embrapa Territorial, Evaristo Miranda, é normal a pequena diferença de 0,2% entre os dados brasileiros e norte-americanos.
Confira abaixo a íntegra da reportagem:
https://youtu.be/9DaYsBNGrXk