Por Redação
Publicado no último dia 04, o Fato Relevante da Aura Minerals detalha o avanço dos projetos de crescimento da mineradora, com destaque para o início das operações do projeto Almas, no Tocantins, e a expectativa conclusão do Estudo de Viabilidade do projeto Borborema, no Rio Grande do Norte, com previsão de divulgação no terceiro trimestre de 2023.
“É importante ressaltar que, após o trimestre, colocamos em operação nosso primeiro projeto greenfield (projeto iniciado do zero) em apenas 16 meses, praticamente sem desvios em relação ao orçamento, demonstrando claramente nossa capacidade de execução. Almas está a caminho de alcançar produção comercial, esperado para o terceiro trimestre, e esperamos um ano de progresso, aumentando nossa produção enquanto nos preparamos para os planos de construção de Borborema”, detalhou o CEO da Aura Minerals, Rodrigo Barbosa.
Além dos indicadores operacionais, o balanço destaca também os resultados financeiros observados entre janeiro e março deste ano, quando a produção total em GEO atingiu 53.265. No Brasil, em Ernesto Pau a Pique (EPP), no estado do Mato Grosso, a produção em GEO aumentou 4% em relação ao mesmo período no ano passado e a expectativa da Aura Minerals para os próximos meses é que a produção aumente, devido ao sequenciamento da mina e aumento dos teores médios. Em Aranzazu, no México, a operação se manteve estável e em San Andres, em Honduras, a produção foi 16% superior em comparação com o quarto trimestre de 2022.
O EBITDA ajustado atingiu US$ 37 milhões no primeiro trimestre deste ano, permanecendo estável em comparação com o trimestre anterior. Outro fator destacado no FR foi a posição de dívida líquida obtida no final de março da Companhia, que atingiu US$ 89 milhões, impactada pelo capex de expansão (mais de U$ 2 milhões) e pelo pagamento anual de impostos sobre a renda em Aranzazu (aproximadamente US$ 10 milhões), valores que estavam dentro das estimativas para o período, explica o CEO.
“Mesmo com produção menor, os preços maiores dos metais e controle dos custos resultaram em um forte EBITDA. Olhando para frente, no segundo semestre esperamos melhores resultados operacionais em todas as nossas minas operacionais, à medida que a variabilidade na produção, teores e as recuperações melhoram. Continuamos no caminho certo para atingir nosso guidance de produção para 2023”, destacou.
O levantamento detalha ainda os US$ 22 milhões investidos pela Aura em exploração a fim de ampliar os recursos minerais totais, que deverá ser seguido por um aumento nas Reservas Provadas e Prováveis (“P&P”), e a adição de 865 kGEO de Recursos Minerais Medidos e Indicados (“M&I”), além dos 592 kGEO de Recursos Minerais Inferidos. A companhia também adicionou Reservas Minerais em P&P 742 kGEO (antes da depleção). Nas três minas em operação, houve um aumento de 433 kGEO (antes da depleção). Além disso, foram adicionados 309 kGEO em Matupá após o estudo de viabilidade publicado em novembro de 2022.
Este ano, segundo o executivo, a Aura Minerals planeja investir até US$ 26 milhões em exploração para aumentar recursos e reservas minerais “e grande parte deste valor será destinado à exploração no projeto Matupá, mina Aranzazu, minas EPP e nos direitos minerários recém-adquiridos em Carajás (Projeto Serra da Estrela), no Pará”, concluiu.
Sobre a Aura | A Aura Minerals é uma Companhia focada no desenvolvimento e operação de projetos de ouro e metais básicos nas Américas. Os quatro ativos em operação da Companhia incluem a mina de ouro de San Andres em Honduras, as minas de ouro de Almas e de Ernesto/Pau-a-Pique no Brasil e a mina de cobre, ouro e prata de Aranzazu no México. Além disso, a Companhia possui Tolda Fria, projeto de ouro na Colômbia e quatro projetos no Brasil, sendo três projetos de ouro: Borborema e Matupá, que estão em desenvolvimento; e São Francisco, que está em em care & maintenance. A Companhia também possui o projeto de cobre Serra da Estrela, na região de Carajás, em fase de exploração.