O pedido foi protocolado nesta semana no Conselho Federal da OAB, solicitando o afastamento cautelar do Presidente da OAB/TO, Gedeon Batista Pitaluga Júnior, que está sendo investigado no âmbito de inquérito policial, por suspeita de venda de sentença, encabeçado pelo desembargador Ronaldo Eurípedes.
Da Redação
Segundo o inquérito policial, o presidente da OAB do Tocantins é apontado como um dos advogados que participam de um suposto esquema de divisão de lucros com a venda de decisões encabeçado pelo desembargador Ronaldo Eurípedes.
O desembargador está afastado por decisão do STJ desde o dia 27 de abril deste ano, quando a Operação Madset da Polícia Federal fez buscas de
cerca de três horas no escritório de Gedeon.
“Para ser representante maior de nossa instituição, se necessário que não pairem quaisquer máculas contra os dirigentes, sob pena de perdemos a legitimidade nos pleitos perante o Judiciário e a própria sociedade. A situação ficou insustentável após a exibição de reportagem em âmbito nacional no programa fantástico”, destacou o advogado Jander Rodrigues, que foi um dos que protocolaram o pedido de afastamento de Gedeon.
Os advogados pedem a suspensão da inscrição do presidente na OAB e seu afastamento imediato do cargo.
“O afastamento cautelar beneficiará o próprio acusado, que terá condições de estabelecer com amplitude sua defesa, sem violar sua intimidade, e ao mesmo tempo alcançará toda a advocacia Tocantinense e a OAB/TO, preservando-a da pecha tão grave que recai sobre seu atual presidente. Agora aguardaremos o pronunciamento do Conselho Federal da OAB, confiantes que irão preservar a advocacia tocantinense”, finaliza o advogado Jander.