Além do secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Ubaldo Monteiro Barbosa, também pediram afastamentos dos cargos o Subsecretário de Estado da Segurança Pública, Wlademir Costa Oliveira e os diretores da pasta. Os pedidos aconteceram após o escândalo do lixo hospitalar em Araguaína e da repercussão nacional da exoneração do Delegado Bruno Boaventura do cargo de Delegado Regional de Araguaína (TO). Para o governo a “troca de ocupantes de cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, é uma prerrogativa exclusiva do Governador do Estado” e que os cargos, ora vagos, serão ocupados por profissionais do setor, assegurando assim a sequência dos trabalhos iniciados”
por Wesley Silas
Além do secretário e do Subsecretário de Estado da Segurança Pública também entregaram os cargos o Delegado Geral, Vinicius Mendes; o Gerente de Operações, Wanderson Chaves, a Diretora de Polícia da Capital, Antônia Ferreira; o Diretor de Polícia do Interior, Marcio Giroto; a Diretora de Inteligência, Luciana Midlegi e o Diretor da Academia de Polícia, Marcelo Falcão. O pedido em conjunto aconteceu durante uma reunião com o vice-governador, Wanderlei Barbosa (PHS) que contou também com a presença do presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepol), Mozart Felix.
“O Governo do Estado do Tocantins informa que acatou os pedidos de exoneração e prosseguirá com a reformulação administrativa iniciada na última sexta-feira, 16, visando o equilíbrio das contas públicas. A estimativa para o próximo ano é de uma economia em torno de R$ 12 milhões com a redução de cargos em comissão e de funções comissionadas em todas as pastas”, informou o governo por meio de nota.
Em relação as exoneração de delegados regionais, dentre elas a do Delegado Bruno Boaventura do cargo de Delegado Regional de Araguaína (TO), o governo afirmou que “troca de ocupantes de cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, é uma prerrogativa exclusiva do Governador do Estado. E sempre que houver a necessidade de substituição, será realizada dentro dos parâmetros constitucionais. No entanto, no caso da SSP, os inquéritos policiais em curso prosseguem com seus titulares, ocupantes de cargo efetivo, e os trabalhos terão sequência normal, sem qualquer prejuízo às investigações, não sendo admitida pelo Governo, nenhuma interferência externa”.
Diz ainda que “em relação à Secretaria de Segurança Pública, os cargos, ora vagos, serão ocupados por profissionais do setor, assegurando assim a sequência dos trabalhos iniciados e mantendo a normalidade dos serviços prestados aos cidadãos”.