O atual modelo adotado pelo governo é o híbrido, no qual vence a licitação a empresa que apresentar menor valor para os pedágios e maior proposta de outorga ao governo. Kátia Abreu afirma que esse sistema é “ineficiente e menos competitivo” e defende o modelo focado unicamente no menor preço da tarifa.
“A revisão dos modelos de licitação torna-se necessária neste momento de pandemia e de preocupação sobre os investimentos privados não apenas no caso da BR-153, mas também de outros trechos importantes (BR 101/SC, BR 381/262/MG/ES e BR 163/MT/PA) para que o Brasil consiga estimular o desenvolvimento logístico e promover o efetivo escoamento de sua produção”, argumenta a senadora em ofício enviado ao ministro.
No trecho de aproximadamente 850 km entre Tocantins e Goiás, por exemplo, os preços de pedágios por 100 km chegam aos elevados valores de R$ 11,31 nas vias de pista simples e R$ 14,70 nas duplicadas, se mantido o modelo híbrido de licitação. Já no molde defendido por Kátia Abreu, os mesmos valores caem para R$ 7 e R$ 9 respectivamente.
Relicitação
BR-153