Apesar vários áudios circulam no whatsapp sobre um possível greve em protestos aos novos preços de referência para o óleo diesel, que registram alta de até 14,4% em alguns Estados, os Sindicatos que representam a categoria divergem sobre o início de uma nova greve. O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM), José da Fonseca Lopes, defendeu em nota “que sempre acreditou no diálogo, fará o possível para evitar uma nova paralisação”.
por Wesley Silas
Os representantes das entidades que defendem os direitos dos caminhoneiros ainda não entraram em consenso sobre uma possível greve dos caminhoneiros, como aconteceu em maio deste ano.
“Até onde eu sei isso tudo é boato, ninguém do nosso grupo está organizando qualquer tipo de greve. Também estou recebendo esse tipo de notícia, mas, para mim elas são falsas”, ressaltou o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Minas Gerais, Antonio Vander Silva Reis ao site em.com.
Neste mesmo sentido declarou o presidente da Federação dos Caminhoneiros Autônomos de São Paulo, Claudinei Pelegrini. “Estou afirmando categoricamente para você que não vai ter greve. Isso aí são intervencionistas ainda tentando trazer pânico para o nosso país. Os caminhoneiros estão cientes de que o que foi negociado com este governo foi cumprido e que agora é esperar o próximo”, pontuou.
Segundo informações da PRF, não há nenhum ponto interditados nas rodovias federais que cruzam o Tocantins. “A PRF não possui nenhum registro de interdição. O assunto é acompanhado pela instituição, com monitoramento das rodovias e coleta de informações. A PRF está cooperando com outras instituições e agências (ABIN, PF, Presidência etc) para troca de informações”, informou.
O presidente do Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros, José Nathan, afirmou que o aumento do diesel veio na hora errada e que tem muito caminhoneiro revoltado, mas garantiu que o sindicato não está organizando nenhuma paralisação. “Pode ser que a turma decida parar sozinha, eles fazem movimento espontâneo”.
No entanto, a União dos Caminhoneiros do Brasil (UDC) divulgou nota afirmando que há expectativa de um novo movimento, mas só depois do feriado de 7 de setembro.
O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM), José da Fonseca Lopes, em nota afirmou que já solicitou à Casa Civil uma audiência para tratar do referido aumento.
Na nota a entidade disse que entende que, independente do aumento do preço internacional, o Governo deve cumprir a Medida Provisória nº 838/2018 e manter a subvenção de R$ 0,46 do valor do diesel até o final do ano.
“A Abcam se mantém vigilante no cumprimento do acordo realizado com o Governo Federal. A Associação, que sempre acreditou no diálogo, fará o possível para evitar uma nova paralisação”, pontou. (Com informações do site em.com)