Segundo as investigações, Saúllo desejava viajar para Goiânia/GO e encontrar uma antiga namorada, entretanto não teria dinheiro para tanto. Em razão disso, ele teria procurado o amigo de infância, Adailson da Silva Oliveira, vulgo “Rosinha”, 24 anos, e o conhecido L.F.O, 22 anos, sendo que o primeiro seria o responsável por levar Saúlo a um imóvel abandonado na saída para Taquaruçu e fornecer-lhe comida enquanto durasse o “falso sequestro”, bem como acompanhar os passos da família e preveni-los de possível ação policial.
Já Lucas, por ser pessoa estranha ao convívio familiar de Saúllo, seria o responsável por cobrar o valor do resgate de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) e ameaçar a família. Apurou-se ainda, durante as investigações que as lesões apresentadas por Saulo quando o mesmo foi encontrado, no dia 24 de julho, teriam sido provocadas por ele próprio e por Adailson, para reforçar a ideia de sequestro.
Devido à ação da Polícia Civil, por intermédio da DEIC, o resgate não foi pago e os três jovens responderão criminalmente pela prática do crime de extorsão, sendo que, agora, a vítima do ilícito passa a ser o pai de Saúllo.