da redação
A operação Carta Marcada foi realizada em 2020, mas investigava contratos fechados em 2014, durante a gestão do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB). A suspeita na época era de que os investigados tinham se apropriado de mais de R$ 15 milhões. Quatro ex-secretários chegaram a ser presos pela PF.
A decisão do desembargador federal Ney Bello saiu em um pedido de Habeas Corpus criminal recebido pela 3ª Turma do TRF1. A decisão beneficia seis investigados, entre eles os ex-secretários Christian Zini Amorim, Adir Cardoso Gentil e Luiz Teixeira.
“Nesse ponto, sustentam que a longa duração do IPL, sem qualquer definição, evidencia que o prazo não razoável, fato que vem recebendo censura de nossos Tribunais Superiores, bem como desta Corte Regional, pelo que pugnam pelo reconhecimento do excesso de prazo que paira na presente demanda em relação a eles”, diz trecho da decisão.
Amastha comenta
O ex-prefeito Carlos Amastha publicou em suas redes sociais sobre a decisão judicial de encerrar as investigações. “Em defesa da minha honra e dos secretários da gestão. Ontem a justiça decidiu colocar um ponto final nessa “operação “, motivo? 06 anos de investigação e nenhuma prova contra. Ninguém repara o estrago a honra . Paciência. Justiça tarda, um dia acontece”, publicou.