O ex-padre paróquia Divino Espírito Santo, da cidade de Peixe, Marcos Aurélio Costa da Silva, chegou a ser afastado após ser preso junho de 2015 em Gurupi quando tentava atrair um menor de 16 anos com conteúdo pornográfico, ocasião em que o bispo Bispo Diocesano, Dom Romualdo Matias Kujawski, chegou a suspendê-lo Ordem, mas ele retornou à batina e voltou a ser preso em flagrante nesta segunda-feira, 26, suspeito de abusar e manter jovem em cárcere privado em Palmas.
por Wesley Silas
O caso do padre Marcos Aurélio Costa da Silva votou a ser preso na tarde desta segunda-feira, desta vez em Palmas, onde ele é acusado por um jovem de 18 anos, natural de Pernambuco, de abuso sexual e cárcere privado no apartamento do padre que foi preso após a vítima ter fugido e denunciado o pároco na Polícia Civil.
Conforme o Portal G1, o jovem teria sido atraído pelo padre com a promessa de indicação para um seminário. Na delegacia, o jovem apresentou várias mensagens trocadas nas redes socais entre os dois e o caso foi registrado como estupro e tráfico de pessoas.
Reincidente
Em junho de 2015 o padre foi preso após atrair menor com conteúdo pornográfico.
No dia seguinte à prisão do padre, o Bispo Diocesano, Dom Romualdo Matias Kujawski, publicou uma nota condenando a conduta do pároco de Peixe/TO, e afirmou que o Padre seria suspenso da Ordem.
Se disse inocente
Em junho de 2016, o padre Marcos Aurélio Costa da Silva, continuava afastado de suas funções procurou o Portal Atitude para dizer que o MP deixou de imputar a ele crimes estabelecidos no ECA. Ele chegou a citar passagem bíblicas e agradeceu “as orações vindas de todas as religiões e pela população de Peixe”.
MP desmentiu
Logo após suas declarações, a então titular da 1ª Promotoria de Justiça de Gurupi, Jacqueline Orofino, responsável pelo processo, afirmou ao Portal Atitude que o padre não foi absolvido.
“O Ministério Público Estadual (MPE) informa que o padre Marcos Aurélio Costa da Silva, diferentemente do que vem sendo noticiado, não foi absolvido, tendo sido denunciado e o processo suspenso com base no artigo 89 da lei 9.099/95”, disse em nota.