Por Redação
A Ucrânia pede ajuda do ocidente que, por sua vez, condena o ataque russo, mas sem deslocamento ao território ucraniano. Para o PhD em neurociências, historiador e antropólogo com registro IFJ como jornalista internacional, o professor da Universidad Santander e Chefe do Departamento de Ciências da Logos University International, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, estamos vivendo o que ele chamou de: Guerra Fria moderna que não é uma Guerra Fria, pois há ataques, fazendo analogia ao período de tensão geopolítica entre a União Soviética e os Estados Unidos e seus respectivos aliados, o Bloco Oriental e o Bloco Ocidental, após a Segunda Guerra Mundial. Não são apenas tensões na organização e controle do quadro geopolitico. Há uma tensão e um ‘receio das partes’, ainda mais por já haver ataques como menciona:
“O receio vem de todas as partes. A Rússia evita um maior massacre para ter argumentos mais amenos para o ocidente. Este por sua vez, teme o ataque nuclear. Estamos a falar de “dois mundos”, o da direita e o da esquerda do mapa-múndi, com exceção de alguns países entre um lado e outro. Mas um arremesso nuclear da direita para esquerda e vice-versa, seria praticamente o fim da humanidade.”
O professor então continua: “Se por um lado o ocidente se garante nos Estados Unidos e Europa, por outro, a Rússia tem a China, Irã, Coréia do Norte, todos armados até os dentes e mais “destemidos”, onde o seu próprio povo não é prioridade e não há uma cultura “paz e amor” de sua população. Enquanto a desculpa pela não ajuda imediata à Ucrânia faça parecer que seja pelo país não fazer parte da OTAN, não se pode esquecer que o não fazer parte tem relação com os riscos que sempre houveram na região, protegendo o próprio ocidente. A ajuda vem de outra maneira, com financiamento de armas para que o próprio povo ucraniano possa resolver os seus problemas, que não são atuais. Dr. Fabiano de Abreu Agrela então finaliza: “A questão é que, não estamos em 1940 e uma guerra nuclear seria um apocalipse que ninguém quer correr o risco de startar.”