O caminhoneiro encontra-se internado no Hospital Regional de Gurupi com suspeita de gripe suína, um tipo de influenza provocada pelo vírus H1N1.
por Wesley Silas
Conforme apurou a reportagem do Portal Atitude a entrada do caminhoneiro na unidade hospitalar provocou tumulto devido a necessidade emergencial do atendimento e isolamento do paciente.
“O médico estava com suspeita e o paciente foi isolado e as pessoas que estão fazendo o atendimento tiveram que usar aparatos de proteção. Ainda não confirmou diagnóstico, porém todos sinais e sintomas são compatíveis com a doença”, disse a fonte do Portal Atitude.
Em nota a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou ao Portal Atitude que ainda não houve a “confirmação do paciente com suspeita de H1N1 no Hospital Regional de Gurupi”.
O caso chama atenção devido a cidade de Gurupi ficar às margens de duas rodovias federais e, agrava ainda mais, devido aos casos registrados no Estado vizinho de Goiás. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES), somente neste ano foram confirmados neste ano 32 casos e três mortes provocadas pelo vírus Influenza A, conhecido como H1N1, números considerados 10 vezes superior a todos os casos registrados em 2017. Diante ao número e da morte do pediatra Luiz Sérgio de Aquino Moura, no domingo, 01 de abril, fez com que centenas de goianos fizeram filas em clínicas particulares da Capital goianas para vacinarem contra a gripe H1N1.
Quais são os sintomas do H1N1
Os sintomas do H1N1 são similares aos sintomas da influenza humana comum (gripe comum). Eles incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fadiga. Algumas pessoas relatam diarreia e vômitos associados à enfermidade. Já foram relatadas formas graves da doença com pneumonia e falência respiratória, além de mortes. A gripe suína pode causar também uma piora de doenças crônicas já existentes.
Transmissão
Acredita-se o H1N1 possa ser transmitido da mesma maneira pela qual se transmite a gripe comum. Os vírus da influenza se disseminam de pessoa para pessoa especialmente através de tosse ou espirros das pessoas infectadas. Algumas vezes, as pessoas podem se infectar tocando objetos que estão contaminados com os vírus da influenza e depois tocando sua boca ou seu nariz.
Grupos de risco
Algumas pessoas, como idosos, crianças novas, gestantes e pessoas com alguma comorbidade possuem um risco maior de desenvolver complicações devido à influenza. A melhor maneira se prevenir contra a influenza sazonal é se vacinar todo ano.
Como tratar?
O tratamento dos sintomas da influenza sem complicações deve ser realizado com medicação sintomática, hidratação, antitérmico, alimentação leve e repouso. Nos casos com complicações graves, são necessárias medidas de suporte intensivo. Uma das principais complicações da influenza são as infecções bacterianas secundárias, principalmente as pneumonias. Em caso de complicações, o tratamento deve ser específico. O Ministério da Saúde alerta que é fundamental procurar atendimento nas unidades de saúde, para que haja identificação precoce de risco para agravamento da doença.
Como podemos nos prevenir?
De acordo com o Ministério da Saúde, para redução do risco de pegar ou transmitir doenças respiratórias, as pessoas podem adotar medidas gerais de prevenção:
– frequente lavagem e higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento;
– utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
– evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
– não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
– manter os ambientes bem ventilados;
– evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe
(Com informações da Agência Brasil)