A PF informou que operação Operação “Troféu” busca robuster conjunto probatório proveniente de celebração de Acordo de Colaboração Premiada relacionado a atos de corrupção investigados nas operações Replicantes, Hastati e Brutus na gestão de Marcelo Miranda (MDB) e, em uma delas envolve um grupo que teria movimentado milhões de empresas do ramo gráfico do Grupo Exata, controlada por Franklin Doulgas Alves, provocando prejuízos podem ultrapassar R$10 milhões. Conforme a PF, a ORCRIM é suspeita de ter mantido um sofisticado esquema para a prática reiterada de atos de corrupção, fraudes em licitações, desvios de recursos públicos e lavagem de ativos, sempre com o objetivo de acumular riquezas em detrimento dos cofres públicos, além de praticar atos de intimidação e embaraço a investigações.
por Redação
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (17.11.2021), a Operação “Troféu”, visando colher novas provas para robuster conjunto probatório proveniente de celebração de Acordo de Colaboração Premiada relacionado a atos de corrupção investigados nas operações Replicantes, Hastati e Brutus, além de outros elementos que comprovem o pagamentos de vantagens indevidas em contratos firmados pelas Secretarias de Saúde e de Infraestrutura do Estado do Tocantins em gestões passadas.
Aproximadamente 10 (dez) policiais cumprem 02 (dois) mandados de busca e apreensão expedidos pela 4a Vara Federal no Tocantins, na cidade de Palmas/TO. A operação deflagrada hoje tem como foco a estrutura de recebimento das vantagens indevidas pelo núcleo de comando da Organização Criminosa – ORCRIM investigada.
Os elementos reunidos até o presente momento apontam para o pagamento de propinas em espécie, que eram transportadas em envelopes até serem entregues diretamente aos chefes da ORCRIM.
Em ações anteriores, durante a realização de buscas nas residências e nos escritórios ligados aos investigados, os policias identificaram um grande número de envelopes que se suspeitava terem sido utilizados para o transporte dos valores, formalizando, por amostragem, a apreensão de alguns deles.
Análises realizadas pela equipe de Policiais Federais conseguiram revelar evidências de que efetivamente se tratavam de envelopes utilizados para o pagamento das propinas, o que foi corroborado e detalhado pelas colaborações premiadas firmadas e por outras diligências realizadas.
A ORCRIM é suspeita de ter mantido um sofisticado esquema para a prática reiterada de atos de corrupção, fraudes em licitações, desvios de recursos públicos e lavagem de ativos, sempre com o objetivo de acumular riquezas em detrimento dos cofres públicos, além de praticar atos de intimidação e embaraço a investigações.
O nome da operação é uma referência a possível motivação que levou os investigados a manterem guardados, alguns por mais de uma década, os envelopes nos quais supostamente eram transportadas e entregues as vantagens indevidas.
Destaca-se que em razão da Pandemia causada pela COVID-19, foi adotada logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.