Um professor da Escola Estadual Nova Geração que funciona na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) frequentada por 50 reeducandos foi flagrado com três aparelhos celulares, cabos de carregadores, fones de ouvido e dinheiro. Ele dava aulas há seis anos no ensino fundamental da Escola.
por Redação
Uma investigação interna conduzida pela Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) e Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) conduziu ao flagrante do professor P. A. C. L., 44 anos, na manhã desta quarta-feira, 27. P. A. C. L. Ele é professor da Escola Estadual Nova Geração, que funciona no estabelecimento penal, e tentava entrar na CPP de Palmas portando três aparelhos celulares, cabos de carregadores, fones de ouvido e uma quantia de R$ 241,00, em dinheiro.
De acordo com Thiago Sabino, atual diretor da CPP de Palmas, os procedimentos de segurança de todo o estabelecimento penal estão sendo reforçados com ações assertivas de monitoramento e revista. “Intensificamos o monitoramento e os procedimentos de revista de todos aqueles que frequentam o ambiente carcerário, visitantes, servidores e colaboradores. O flagrante de hoje é uma consequência das ações efetivas realizadas pela equipe”, disse.
P. A. C. L. é professor contratado pela Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) e há seis anos dá aulas no ensino fundamental da Escola Estadual Nova Geração, na CPP de Palmas. “Ele estava sendo monitorado e acompanhado pelas equipes da nossa unidade e será encaminhado para Delegacia de Plantão, onde será feito o comunicado de flagrante”, informou Thiago Sabino.
Devido a ocorrência, as aulas estarão suspensas na unidade nesta semana. Atualmente, 50 reeducandos frequentam a escola. Para o superintendente do Sistema Penitenciário e Prisional do Tocantins, Orleanes Alves de Sousa, o flagrante é reflexo dos treinamentos e capacitações ofertadas constantemente aos servidores do Sistema. “Todos os servidores estão sendo treinados e capacitados para agir com eficácia nessas situações”, afirmou.
Já a Seduc lamentou o ocorrido e informou que já está providênciando a extinção do vínculo de trabalho com o Estado. A Secretaria está acompanhando o desenrolar dos fatos e, comprovado seu envolvimento na prática criminosa, ele deverá responder por seus atos, civil e criminalmente.