Pela UnirG, estiveram presentes o presidente da Fundação, Sávio Barbalho, reitora Lady Sakai, a coordenadora de estágio de Direito, Verônica Disconzi, e professor de Psicologia Iran Jhonatan . A reunião foi presidida pelo juiz auxiliar da Presidência do TJTO, Esmar Custódio Vêncio Filho.
O objetivo do encontro de trabalho foi ajustar os termos do convênio, deixando clara a responsabilidade de cada Instituição no atendimento às vítimas de violência doméstica. A UnirG irá participar com a colaboração dos cursos de Direito e Psicologia.
Nas Instituições participantes serão formadas equipes multidisciplinares de Direito, Psicologia e Serviço Social para atendimento em varas especializadas e de competência comum, com intuito de assistir mulheres e crianças vítimas de violência doméstica.
De acordo com Lady Sakay, a justiça de maneira geral está visualizando um trabalho multidisciplinar. “A possibilidade de ampliar a inserção em outros espaços é a grande tendência do mercado de trabalho e é isso que queremos. A proposta da UnirG é avançar em estágios obrigatórios com equipes multidisciplinares preparadas para atender a comunidade”, disse a reitora.
Para Sávio Barbalho, a Lei Maria da Penha prevê que o poder público crie rede de apoio as vítimas. A UnirG já realiza esse trabalho com os alunos do Direito, por meio do Núcleo de Pratica Jurídicas (NPJ). “Com essa ação o TJ irá potencializar nosso atendimento, que é de suma importância para a sociedade, pois enquanto Instituição iremos incrementar ainda mais a nossa contribuição com a causa”, relatou.
Segundo Esmar Custódio Vêncio Filho, o convênio prevê a realização de estágios obrigatórios, assim como a extensão dos serviços para projetos e pesquisas dessas unidades de ensino. Isso irá possibilitar a participação mais ampla dos alunos nas questões afetas às varas da Violência Doméstica.
A proposta do TJTO tem como objetivo unir esforços entre as Instituições de Ensino Superior do Estado (IES), para discutir o tema da campanha Justiça pela Paz em Casa. A coordenação é da ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, que estabeleceu as diretrizes entre o Poder Judiciário e o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras/CRUB.