Por Redação
Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apontam que até o final do dia de hoje mil pessoas terão morrido em decorrência de alguma doença cardíaca no país. Ao final do ano, os problemas de coração vão ter tirado a vida de cerca de 14 milhões de brasileiros, o que corresponde a 30% de todos os óbitos registrados por aqui e, como a maioria das doenças cardíacas pode se desenvolver de forma silenciosa, a próxima vítima pode estar do seu lado agora ou até ser você.
E não para por aí. O Ministério da Saúde estima que até 2040 haverá um aumento de 250% nas mortes desse tipo. A situação só não é mais grave porque a maioria dessas vidas pode ser preservada com mudanças bastante simples, explica o médico cardiologista, Dr. Henrique Furtado.
“Manter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas com regularidade e controlar o colesterol e o estresse tendem a reduzir 80% desses óbitos e tudo isso só depende da pessoa”, afirma o especialista.
Ainda segundo o cardiologista, o problema é que muita gente ignora o perigo e insiste em um estilo de vida desregrado e aí acaba entrando para as estatísticas. Para se ter uma ideia, a cada dois minutos uma pessoa sofre um acidente vascular cerebral ou um infarto agudo do miocárdio nesse país e olha que isso é sem levar em consideração as paradas cardiorrespiratórias, os choques cardiogênicos e todos os outros tipos de problemas cardiovasculares.
Outro fator que aumenta o risco para os pacientes é que boa parte deles só busca ajuda profissional depois que começa a sentir que algo não vai bem, quando na verdade o ideal é passar por um check-up anual ou até semestral caso já haja algum problema diagnosticado e o médico faça a exigência. O fato é que com saúde não dá para brincar, especialmente quando se trata do órgão mais importante do corpo humano, o coração.