No dia 28 de agosto foi encerrada a primeira rodada de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, porém não sem avanço nas rodadas de negociações. Os bancos têm se mostrado intransigentes e continuam irredutíveis às reivindicações dos trabalhadores, havendo negado todas as pretensões de inclusão e/ou aperfeiçoamento de cláusulas.
As negociações da Campanha Salarial 2015 tiveram início no dia 11/08 quando foi entregue a pauta reivindicações dos bancários à Fenaban, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal
Neste ano, os trabalhadores em bancos reivindicam reajuste de 5% de aumento real mais INPC dos últimos doze meses (setembro de 2014 a agosto de 2015); piso salarial com base no valor calculado pelo Dieese (R$ 3.299,66 em junho); maior participação nos lucros e resultados; combate às metas abusivas e ao assédio moral; fim das terceirizações e das demissões nos bancos; melhoria da segurança nas agências e no ambiente de trabalho para prevenir e combater doenças ocupacionais.
A Fenaban havia se comprometido a apresentar propostas dos índices no próximo dia 17 de setembro, porém decidiu discutir as cláusulas econômicas e só apresentar os índices na próxima semana. O presidente do SINTEC-TO, Crispim Batista Filho, destaca a luta pelo direito dos bancários e a falta de interesse dos bancos em negociarem.
“Os bancos têm alegado a crise financeira como obstáculo, porém são os lucros destas instituições aumentaram muito. Defendemos condições mais dignas de trabalho, mais saúde, um salário justo com o fim das metas abusivas e do assédio moral. Caso a proposta não atenda nossas reivindicações vamos parar”, informou o presidente.