Em visita na fase inicial da colheita do milho safrinha, na fazenda Nossa Senhora do Carmo, município de Porto Nacional, nessa segunda-feira, 15, o secretário da Agricultura, Pecuária e Aquicultura do Tocantins (Seagro), César Halum, destacou a importância do crescimento da produção do milho safrinha.
Da Redação
“A expectativa dessa propriedade é colher cerca de 500 mil sacas de milho, uma produção significativa; isso mostra a vocação natural e os investimentos aplicados no cultivo de grãos no Tocantins, principalmente a soja, milho e arroz, aliados as inovações tecnológicas dos produtores tocantinenses”, ressaltou.
A propriedade pertence a três irmãos do grupo Rossato, sediada no Estado há 8 anos no cultivo de grãos, principalmente soja e milho. Segundo o gerente da fazenda, Carlos Boni, a previsão é colher em torno de 40% a mais, o milho safrinha, em relação a última safra. “A produtividade é excelente, colhemos uma média geral de 100 sacas por hectares, esperamos colher 30 mil toneladas de grãos, numa área aproximada de 5 mil hectares, nesta safra 2020”. O gerente ressalta ainda que essa alta produtividade é resultado dos investimentos tecnológicos aplicados no plantio dos grãos. “Principalmente nos manejos tecnológicos na adubação de base, oito novas cultivares altamente produtivas e as práticas de plantio mecanizado”, reforça.
Produção no Tocantins
De acordo com o 9º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a perspectiva de produção geral do milho safrinha no Tocantins é um aumento de 20% na colheita, em relação à safra anterior. Nesta safra 2019/2020, a previsão é colher 1.195,82 mil toneladas de grãos, contra 992,76 mil toneladas na safra anterior. A colheita do milho deve encerrar no final do mês de julho.
O cultivo da área do milho também teve aumento expressivo; saltou de uma área cultivada de 201,92 mil hectares cultivados para 240,69 mil hectares, um aumento de 19,2%.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Seagro, Ricardo Taques, um conjunto de fatores influenciam nessa mudança de produção. “Entre eles, podemos citar o clima favorável, uso de tecnologias de ponta e maior investimento, devido ao preço mais atrativo do milho”.