Depois de ser provocado sobre uma suposta desaprovação por parte de sua família sobre a pré-candidatura, o médico Iury Garcia (PR) esteve no programa Tribuna do Povo, apresentado por José Manoel e Jonair Rocha, para rebater questionamentos feitos no mesmo programa.
“Minha família sempre se opôs por ter a visão da maioria dos brasileiros tem de política não é um meio que deve se trilhar e ao longo dos últimos meses tenho conversado muito com minha família, com minha esposa, e viajamos e pudemos conversar longamente, porque entendo que a política tem que ser um bem e uma coisa indutora de coisas boas de desenvolvimento e, se não for isso, trata-se de politicagem e passa esta falsa impressão porque a grande maioria dos agentes que estão ai não são políticos porque fazem politicagem”.
Em seguida o médico defendeu a importância do apoio que terá de sua esposa, a médica Valdilei Barbosa Aguiar, de família tradicional de Gurupi.
“A Drª Valdilei, minha esposa, é uma grande líder dentro de Gurupi, uma médica muito respeitada por seus colegas. É uma pessoa que nasceu em um berço evangélico e tem uma força muito grande dentro das igrejas e na cidade de maneira geral porque é uma pioneira de família tradicional de Gurupi que eu respeito muito e, logicamente, vamos tocar esta empreitada com todo apoio dela e a temos como uma grande aliada que vamos ter neste pleito”, acrescentou.
Arranjos políticos
Como bem disse Maquiavel, “Não se adiam guerras inevitáveis” e, uma das armas que promete ser explorada na batalha das eleições deste ano, trata-se do desgastante conflito dos arranjos das campanhas que visam troca de favores partidários, por meio de alianças, com indicação de cargos para dar sustentação de poder e espaço no horário eleitoral.
“A política em Gurupi e no Brasil, de maneira geral, predomina os arranjos com grupos políticos e, quando logram êxito, eles ficam devendo satisfação, não para o povo; mas, para o grupo que o elegeu e, assim, fica refém destas pessoas. Não temos que dar as costas para os grupos políticos partidários, mas temos que saber lidar com eles e a nossa visão e fazer a interlocução com quem vamos servir que é o povo que depois vão em busca de seus lideres”, disse.
Vereadores “vendidos”
Na extensão pós-campanha do candidato vitorioso, o pré-candidato a prefeitura de Gurupi expôs sua opinião sobre o problema da troca de favores entre os poderes Executivo e Legislativo.
“O gestor acaba loteando a cidade com os vereadores e isso acontece no país inteiro e nós temos a forma para acabar com isso, porque, a partir do momento que um gestor propõe a fazer isso, ele não está bem intencionado, mas quer a Câmara para fazer o que ele bem entender. Então, ele vem com está manobra de comprar os vereadores com empregos e nós temos uma maneira administrativa para equacionar este problema”, disse.
Viabilizar a candidatura
O pré-candidato disse que tem tomado iniciativas para dar sustentação a sua pré-candidatura e que em breve irá anunciar o apoio “de um grande partido” que tem o nome de uma liderança expressiva em Gurupi.
“Segunda-feira eu vou almoçar com duas grandes figuras políticas que já nos colocou na interlocução com um ministro, onde eu pude expor nossas idéias sobre a nossa região e nossa cidade, mas eu não posso adiantar esse nome porque vocês sabem da força do poder da caneta e do poder econômico, este último eu não me preocupo, mas quando eu falo do poder da caneta vocês sabem de quem estou me referindo”, disse ao se referir ao deputado Mauro Carlesse (PHS) e ao prefeito Laurez Moreira (PSB).
Em seguida acrescentou: “O poder econômico não é minha preocupação, até porque o poder da caneta está preocupado é com o poder econômico e já têm todo trunfo na mão para fazer isso e vou deixar eles brigarem. Não creio que o poder econômico seja candidato”, disse.
Convergência a vice
De antemão, o pré-candidato a prefeito de Gurupi, Dr. Iury Garcia, descartou a possibilidade de aceitar ser vice-prefeito numa proposta de convergência com o deputado Mauro Carlesse para o fortalecimento da aposição em que ele poderia ser vice ou Carlesse, caso não fosse candidato, poderia indicar um nome do PHS para ser seu vice.
“Isso nunca vai acontecer […] Quando começamos a trabalhar e ganhar densidade, alguém lá do Carlesse precipitou e jogou o Carlesse, incondicionalmente, como candidato e ‘ferrou’ esta unidade. A primeira coisa que o grupo fez foi me colocar na parede e eu falei que estava fechado e, de forma alguma, aceitaria porque ele destruiu esta possibilidade”, disse.