Por Wesley Silas
São 514 candidatos aos cargos de governador, vice-governador, senador e deputados estaduais e federais que passarão no funil da escolha de 1.094.003 eleitoras e eleitores aptos a votar nas Eleições de 2022 que terá duas mulheres concorrendo o governo e 06 homens. Entre os 12 nomes que disputam uma única vaga ao senado estão 05 mulheres e 07 homens, no estado onde o eleitorado feminino equivale 51%, ou seja, 556.547 mulheres estão aptas a votar.
Razão pela qual, as eleições deste ano encontram-se em situação paradoxal. Se por um lado há 08 candidatos ao governo, tendo como os principais o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), o ex-deputado Paulo Mourão (PT) e o senador Irajá Abreu (PSD) e o ex-prefeito Ronaldo Dimas (PL), os dois últimos sem candidato ao senado; por outro lado há 12 candidatos ao senado, em sua maioria candidaturas independentes como são os casos da senadora Kátia, do ex-governador Mauro Carlesse (AGIR), do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB) e do ex-senador Ataídes Oliveira (PROS). Outra novidade que o eleitor terá nestas eleições são as federações partidárias que permitirá as agremiações atuarem em conjunto como um único ente partidário como aconteceu com as candidaturas ao governo de Karol Chaves (Federação PSOL/Rede) e do candidato Paulo Mourão (Federação PT/PCdoB/PV).
Além do número recorde em candidatos, a falta de líderes como o ex-governador Siqueira Campos, deixou sem regras o campo da disputa diante a falta de compromisso dos candidatos com as majoritárias e assim, o fenômeno das candidaturas independentes, se tornou uma “pedra nos sapados”, obrigando os candidatos ao governo deixarem livres os candidatos dos partidos que compõem suas proporcionais; para conquistar apoio de líderes como prefeitos e vereadores, formam alianças ocultas insólitas com candidatos ao senado de outros grupos ou independente em nome da sobrevivência política. Neste contexto, resta ao eleitor ficar atento com os candidatos fabricados descompromissado com o cargo disputado, pois seguem fieis no milenar ensinamento demagógico: “É muito importantes ser um bom candidato do que ser boa pessoa”. Cícero (64 a.C).