Os dois parlamentares faziam parte de uma comitiva de parlamentares em missão oficial para acompanhar os Jogos Mundiais Escolares – Gymnasiade 2016, sediados na Turquia, quando aconteceu a tentativa de golpe militar que deixou, pelo menos, 265 pessoas mortas. “Depois de 10 horas de espera no aeroporto, finalmente a comitiva de deputados está embarcando, neste momento, de volta ao Brasil”, disse o deputado Cesar Halum (PRB/TO).
Em um vídeo o deputado César Halum falou da situação enfrentada pelos parlamentares e estudantes.
“Nós somos da comissão de esporte da Câmara Federal e estamos todos aqui reunidos e na parte da manhã foi tensa porque liberaram embarques somente para os Estados Unidos, mas agora por volta das 15h, horário de Istambul, que são seis horas há mais do Brasil liberaram os Check-in, portanto mais de 10 mil pessoal estão no aeroporto”, disse o deputado no vídeo publicado em sua rede social.
Retorno
Por volta das 13h o deputado César Halum afirmou que a comitiva conseguiu embarcar para o Brasil.
“Depois de 10 horas de espera no aeroporto, finalmente a comitiva de deputados está embarcando, neste momento, de volta ao Brasil”.
Situação está sob controle
Segundo informação da Agência Brasil Pelo menos 265 pessoas morreram em consequência do caos e da revolta popular que tomou conta da Turquia por causa de uma tentativa de golpe de Estado realizada ontem (15) por uma facção rebelde das Forças Armadas.
Para tentar concretizar o golpe, as forças militares rebeldes – representados em sua maioria por contingentes da Força Aérea – chegaram a realizar movimentos com tanques, aviões de combate e helicópteros. Eles assumiram a TV estatal, impuseram a lei marcial e um toque de recolher, atacaram a sede do órgão de inteligência turco e atiraram no prédio do Parlamento do país e em um resort na cidade portuária de Marmaris.
Do total de mortos, pelo menos 100 estão entre os rebeldes, segundo informou o chefe das Forças Armadas, general Umit Dundar. Há pelo menos 1.440 feridos.
Segundo o general Dundar, 161 pessoas mortas fazem parte da multidão de civis e policiais contrários ao golpe, que foram às ruas defender a permanência do presidente turco Tayyip Erdogan.
Os civis e parte da forças policiais e militares foram mortos pelos rebeldes porque decidiram obedecer ao apelo do presidente Erdogan de resistir ao golpe.
O primeiro-ministro turco Benali Yildirim declarou hoje (16) que a situação está “totalmente sob controle”. Segundo ele, mais de 2,8 mil integrantes das Forças Armadas foram presos em razão do golpe.
Foi “uma mancha escura para a democracia turca”, acrescentou Hildirim.