Em declaração com assinatura reconhecida em cartório, a candidata a vereadora, Terezinha de Jesus (MDB) alega que “não teve conhecimento que estava participando do processo eleitoral como candidata a vereadora por Porto Nacional e que não foi convocada para participar de convenção partidária e que não assinou nenhuma Ata”. Conforme o TSE, a aposentada e viúva, dona Terezinha aparece com o nome de Terezona e não teve nenhum voto, não declarou receita como fundo partidário, despesa, assim como também não declarou relação de bens.
por Wesley Silas
MDB de Porto Nacional poderá sofrer uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral – AIJE, caso algum partido ou suplente apresente denúncia sobre as declarações feita em cartório por Dona Terezinha.
“Não fui convocada para participar de convenção partidária e não assinei nenhuma Ata. Não fui consultada sobre a inclusão do meu nome como Terezona. Declaro também que não fiz nenhuma manifestação e pedido de voto […] Não fiz propaganda gratuita de rádio ou qualquer outro meio de comunicação, como redes sociais. Não recebi nenhum material impresso, recursos financeiros e nem mesmo abri conta bancária para fins de campanha eleitoral”, declarou a suposta candidata-laranja.
Conforme a declaração (leia aqui a íntegra) com assinatura reconhecida pela aposentada Terezinha de Jesus, sem nenhum voto, ela foi pegada de surpresa ao saber que o seu nome estaria concorrendo uma das vagas da Câmara de Vereadores de Porto Nacional.
Ao todo, 19 candidatos a vereador do MDB, entre eles 06 mulheres, disputaram as 15 vagas que o Poder Legislativo municipal de Porto Nacional ofertará a partir de 2021 e juntos conseguiram 3.476 votos, o suficiente para eleger Geylson Neres com 641 votos e Jefferson Lopes com 579 votos, deixando ainda na primeira suplência o Professor Sebastião com 543 votos. A soma dos votos das 06 mulheres candidatas do MDB foi de apenas 186 votos.
“Se algum partido interessado em Porto Nacional ou candidato que não foi eleito e for suplente é só entrar com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral – AIJE e será possível que casse os mandatos de todos os candidatos do MDB porque se cair uma, cai a chapa inteira, não só pela proporcionalidade de homens e mulheres, mas pelas fraudes que houveram na candidatura do MDB. Isso é seríssimo!”, explicou advogado especialista em direito eleitoral consultado pelo Portal Atitude.
A reportagem tentou contato com o prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia (MDB) para comentar sobre o assunto, porém não teve resposta, mas reserva espaço para qualquer manifestação do partido.