O bombardeio de jogo do novo marketing político influencia os pensamentos de pessoas que não desfrutam a capacidade de olhar criticamente para o debate racional, pois o meio democrático de aposentar alguém na política não é outro, senão pelo voto: secreto, universal e sagrado.
por Wesley Silas
Em visita ao norte do Estado o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, não imaginou as consequências ao dizer que o senado não é lugar de ancião, justo numa Casa em que grande parte de seus membros são idosos experientes.
Amastha esqueceu que a população deve ter a liberdade de escolher quais serão seus representantes e não serão as “palavras” de mortais que terão o poder de substituir os desejos de Deus, determinando qual a idade alguém deve parar de trabalhar; ainda mais, uma personalidade como Siqueira Campos; querendo ou não, é o homem que mais lutou para criação do Estado e criou a Capital Palmas da qual Amastha é prefeito. Amastha deveria lembrar que o Memorial Coluna Prestes em Palmas foi feito pelo arquiteto Oscar Niemeyer, quando tinha 93 anos e não satisfeito, aos 101 anos, Niemeyer em sua última assinatura fez os primeiros croquis da biblioteca árabe-sul-americana de Argel.
Na concepção humana, o lugar e as condições que uma mãe dar a luz aos seus filhos são feitas pelas circunstancias da vida; e, no caso de Amastha, quando seus adversários tentam rotulá-lo de “estrangeiro Colombiano”, dá a ele a chance de se vitimizar na xenofobia; mas, ao agredir a terceira idade, a situação muda e ele também cai no mesmo fosso do preconceito, levando a uma máxima realista da política partidária que diz: julgue, mas se prepare para ser julgado.
Há meio mais seguros para destruir um político e um deles é deixar à população, democraticamente, decidir se o Siqueira deve ou não parar.
Siqueira Campos não é candidato ao governo. No entanto, as últimas críticas de Amastha aconteceu no lugar errado, numa região que o velho é forte e respeitado. Segundo uma fonte do Portal Atitude, causou indignação até mesmo em críticos ferrenhos a Siqueira Campos em Araguaína, como Dante Póvoa, vereador Ferreirinha e Milton Neres. Este último, em um áudio divulgado nas redes sociais, apesar de nunca ter votado em Siqueira, não ter as mesmas ideologias e militaram em partidos diferentes, declarou apoio a pré-candidatura de Siqueira ao senado. “Não interessa quem será o suplente do Siqueira Campos. Eu vou votar em dois senadores e fazer a escolha que a Constituição me dá e vou ter o poder fazer duas escolhas […]. O número um está escolhido que será o Siqueira Campos e o outro será do grupo do governador Marcelo Miranda. Tenho que reconhecer a história deste estadista”, disse Neres em seguida criticou Amastha. “Ele tem história que não é marcada com m.. como é a história deste prefeito virtual”.