Cumprindo agenda organizada pelos deputados Toinho Andrade (PHS) e Eli Borges (SD), o governador interino e candidato ao Governo na eleição suplementar, Mauro Carlesse (PHS), esteve nesta segunda-feira, 21, em Porto Nacional. A fala de Carlesse, em priorizar a saúde, aconteceu no mesmo dia em que ele anunciou investimento de R$ 21 milhões viabiliza Opera Tocantins que visa zerar a fila por cirurgias eletivas nos hospitais públicos do Tocantins.
Por Redação
A falta de emprego e crise na saúde são os principais desafios no Tocantins. Neste sentido, praticamente todos os candidatos ao governo na eleição suplementar tem explorado este discurso, mas neste segunda-feira, 21, o governador interino, que também é candidato, anunciou que para viabilizar o programa Opera Tocantins foi priorizou o pagamento de R$ 9 milhões aos profissionais das equipes médicas e outros R$ 12 milhões estão sendo pagos aos fornecedores de medicamentos, insumos que garantem o abastecimento do estoque regulador e também dos serviços essenciais que asseguram o funcionamento da estrutura da Saúde.
“Realizando esses pagamentos a gente viabiliza o mutirão de cirurgia e resgata a credibilidade do Governo com os profissionais das equipes médicas e com os fornecedores. Nosso objetivo é zerar essa fila, isso é priorizar a Saúde de verdade”, afirmou Mauro Carlesse sobre o desafio de zerar são 5.547 cirurgias e adiantou que no decorrer desta semana 40 cirurgias ortopédicas estão aptas a serem realizadas no Hospital Regional de Porto Nacional.
Porto Nacional
No final da tarde desta segunda-feira, Mauro Carlesse defendeu também a importância da geração de emprego e renda por meio de uma política de atração de investimentos para a industrialização do Estado, mas que a prioridade do momento é a saúde pública.
“Temos que aproveitar o potencial de cada região. Eu acredito muito no agronegócio, mas não podemos apenas produzir e exportar; temos que industrializar o Estado, de acordo com a vocação local, como turismo, piscicultura e agropecuária”, disse durante reunião com servidores públicos, representantes sindicais e empresários. “Mas essa discussão tem que ser feita no momento certo. Agora, o que temos que pensar é no presente. É na saúde, por exemplo. É no hoje, porque, como tenho dito, ninguém vai ao hospital para passear, vai porque precisa”, ponderou.
Em resposta aos concorrentes, o deputado Eli Borges (SD) disse que enquanto “outros políticos buscariam argumentos para não resolver”, por serem heranças de “outros governos”, Carlesse decidiu agir. “Ele não usou desculpas, está resolvendo. Ele diz o que é possível fazer e faz”, defendeu, referindo-se à negociação da data-base com representantes dos servidores públicos.
Nesta mesma linha de discurso seguiu o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro. Ele lembrou que desde o primeiro encontro com Carlesse, após assumir o Governo, ele se mostrou aberto ao diálogo e disposto a agir. “Antes, os servidores não tinham mais nenhuma expectativa de ver cumpridos seus direitos. Mas o Carlesse está cumprindo. E o compromisso dele é negociar todos os passivos com os servidores. É por essas medidas que estamos aqui, apoiando sua eleição em 3 de junho”, reforçou o sindicalista. (Com informações da assessoria do candidato)