O ex-governador Siqueira Campos (sem partido) recebeu na tarde da sexta-feira, 29, o título de Cidadão Formosense num evento em que a pauta maior foi as eleições de 2018. “Se terei condições de exercer o mandato de senador, eu não sei. Preciso olhar daqui para o ano que vem se eu estarei em condições de exercer este mandato e não vou enganar o povo”, disse Siqueira Campos.
por Wesley Silas
Em clima de eleição de 2018, os anfitriões, vereadores e o prefeito Wagner da Gráfica (PSDB) e os convidados, dentre eles, o prefeito de Gurupi, Laurez Moreria (PSDB), os deputados Vilmar do Detran (SD), Osires Damaso (PSD) e o chefe de gabinete, Gleydson Nato Pereira, que representou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Carlesse (PHS) enalteceram os feitos de Siqueira Campos defendendo seu nome para o senado nas eleições de 2018. Outro fato que chamou atenção foram as falas na intenção de esvaziar o discursos da “nova política” defendido pelo prefeito de Palmas e pretenso candidato ao governo do Tocantins, Carlos Amastha (PSD).
“É um reconhecimento da história deste grande líder, deste grande estadista e é o único deputado federal na história do Brasil a ter criado um Estado. O tempo passou e no coração o senhor será sempre o nosso governador, como disse o prefeito Laurez, por tudo que o senhor tem feito, construiu, pela sua história e por chegar até aqui nos dando este exemplo de vida de político sério honesto e ter chegado até aqui com o nome limpo e com a vida honrada”, disse o prefeito Wagner da Gráfica.
Sem atacar adversários, Siqueira Campos pediu para falar sentado, agradeceu o título de cidadão e separou parte do discurso, de quase uma hora, para falar sobre sua candidatura ao senado e do papel dele como deputado federal na criação do Estado do Tocantins.
“Não foi eu que mereci. Foram vocês que me elegeram deputado federal e confiaram na minha proposta. Não tenho o direito de ser irresponsável e dizer agora que eu aceito ser senador. Eu vou olhar se eu posso. Não vou ser senador por causa dos vencimentos, do título e importância do cargo. Eu vou pela importância que um senador tem para o meu Estado e para o Brasil. Vocês, pelo amor de Deus, expliquem aos amigos que eu vou pensar e em janeiro eu vou dizer se aceito ou não”, disse Siqueira Campos.