A Câmara dos Deputados divulgou um infográfico com informações do perfil dos 513 deputados federais que tomarão posse nesta sexta-feira e de onde saíram os votos que elegeram cada um deles. Selecione o estado e escolha o deputado que quer pesquisar. Em Gurupi, caso for levado em consideração a não reeleição da deputada Josi Nunes (PROS) os eleitos e reeleitos que tiveram mais votos foram Eli Borges, Osires Damasso e Professora Dorinha, juntos receberam dos gurupienses 5.133 votos. Confira também a nova composição partidária da Câmara dos Deputados onde o PLS com 53 eleitos se tornou a segunda maior bancada de partido, perdendo apenas para o PT que teve 54 eleitos.
por Wesley Silas
Se quiser saber quais deputados foram mais votados em sua cidade, faça a pesquisa na caixa seguinte, do município. Lá vão aparecer os três mais votados. Clicando em cada um, aparecem os mapas do estado, indicando de onde vieram os votos.
Caso for considerado a representatividade o deputado Eli Borges foi o mais votado entre os eleitos em Gurupi com 2.700 votos, seguido por Osires Damaso que teve 1.495 votos dos gurupienses e professora Dorinha recebeu 938 votos. No contexto estadual, Tiago Dimas foi quem recebeu mais votos da sua cidade Araguaína e teve 27.562 votos, enquanto em Palmas o federal eleito mais bem votado foi Eli Borges com 16.554 votos, Paraíso do Tocantins ajudou eleger Osires Damaso com 8.462 votos, enquanto em Porto Nacional deu a Vicentinho Jr. 5.090.
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Este infográfico inclui as três alterações no resultado da eleição informadas pelo Tribunal Superior Eleitoral e duas alterações resultantes de morte e desistência do mandato — Wagner Montes e Jean Wyllys, ambos do Rio.
Câmara dos Deputados reiniciará trabalhos com nova composição partidária
O reinício dos trabalhos legislativos na Câmara dos Deputados será marcado por um novo balizamento de forças entre os 30 partidos com representantes eleitos para esta legislatura (2019-2023).
O resultado das eleições de outubro de 2018 mostra PT e MDB com bancadas reduzidas em relação à legislatura anterior; e partidos até então com pouca representatividade, como o PSL, com mais espaço na Casa.
O MDB teve a maior perda, saindo de 65 deputados eleitos em 2014 para apenas 34 parlamentares em 2018. O PT, que em 2014 elegeu 69 deputados, perdeu 15 cadeiras na última eleição e terá 54 deputados.
Por outro lado, o PSL – partido do presidente da República, Jair Bolsonaro – saiu de 1 deputado eleito em 2014 para 52 deputados em 2018. O estreante Partido Novo, que não tinha representantes eleitos, conquistou 8 vagas no último pleito.
Composição da Câmara
O reequilíbrio de forças tem impacto direto no funcionamento da Casa, uma vez que o tamanho de uma representação partidária impacta diretamente na escolha de cargos importantes, como a Presidência da Câmara, e na composição das 25 comissões permanentes.
Com foco em aumentar a representatividade para ter preferência na composição dos órgãos da Casa, partidos com representantes eleitos podem ainda formar alianças entre si e criar os chamados blocos parlamentares. O prazo para formação desses blocos se encerra às 13h30 em 1° de fevereiro – dia em que os 513 deputados eleitos tomam posse.
A criação dos blocos tem a função de ajustar a atuação parlamentar ao resultado da eleição para presidente da República, permitindo a um grupo de partidos favorável ou contrário ao governo federal alcançar maioria e, assim, ocupar os cargos mais importantes da Casa, como a Presidência da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), por onde passam todas as proposições, e a própria Presidência da Câmara dos Deputados.
Conforme o Regimento Interno da Câmara, a nova composição de forças definida a partir da formação dos blocos parlamentares será mantida durante toda a legislatura (4 anos), independentemente de alterações numéricas posteriores em bancadas ou blocos partidários.
Formação de blocos
Visto simbolicamente como um partido grande, o bloco parlamentar depende de pelo menos 16 deputados para ser criado (Resolução 34/05).
Sempre que o desligamento de uma bancada implicar a perda do quórum de 16 deputados, o bloco é extinto, mantendo-se, mesmo assim, inalterada a distribuição proporcional dos cargos da Mesa Diretora e das comissões.
No caso de um deputado se desligar do partido ou bloco parlamentar a que pertence, haverá perda automática do direito à vaga que ocupava em razão disso, ainda que exerça cargo de natureza eletiva.
As representações de dois ou mais partidos que constituírem bloco parlamentar passam então a ter liderança comum, exercida por apenas um líder.
Renovação
Das 513 cadeiras disponíveis na Casa, 243 serão ocupadas por deputados “novos” (de primeiro mandato), 251 foram reeleitos e 19 dos eleitos já foram deputados em legislaturas anteriores.
Fonte: ‘Agência Câmara Notícias‘